domingo, 30 de maio de 2010

Aerosmith em São Paulo - Estádio Palestra Itália - 29/05/2010 - Eu estava lá !


Haja coração meu amigo ! Depois de ter vivenciado apresentações históricas do ZZ Top e UFO agora é a vez do Aerosmith, uma das maiores bandas de todos os tempos, fazer show aqui na cidade.

O Aerosmith é formado por Steven Tyler (Vocais), Joe Perry (Guitarra), Brad Whitford (Guitarra) , Tom Hamilton (Baixo) e  Joey Kramer (Bateria),  já tem mais de 40 anos de estrada e uma monte de músicas de sucesso.  Todo mundo conhece e sabe dos problemas que eles passaram no ano passado em decorrência de uma eventual saída de Steven Tyler da banda e de toda a novela criada em torno disso para procura de um novo vocalista e a atual turnê batizada “Cocked, Locked, Ready to Rock!” serviu como alívio para os fãs que achavam que a banda iria terminar depois de tantos desentendimentos. Alivio maior foi para mim (e para os fãs brasileiros), que nunca tinha visto a banda, quando anunciaram que a turnê viria para cá com apresentações marcadas para São Paulo (no estádio Palestra Itália) e Porto Alegre (no estacionamento da Fiergs).


Ao entrar no Palestra Italia, vi um palco simples (se compararmos com os palcos de Metallica e AC/DC), com apenas um telão ao fundo  e dois nas laterais, mas que revelou uma grata surpresa. Havia um avanço da pista para o meio da platéia Vip, o que  aumentou a proximidade entre banda e público (pelo menos os desta área VIP).

Diante de um Palestra Italia lotado a banda sobe ao palco às 21:30 hs para incendiar a galera com “Eat The Rich”, com Steven Tyler já  agitando o tempo todo. Na sequencia disparam uma saraivada de sucessos como “Back in the Saddle”, “Love in a Elevator”,”Falling in Love”, “Pink”, “Dream On” (que literalmente me cousou arrepios), “ Livin on the Edge” , “Jaded“ e “Kings And Queens”. Depois é a vez das baladas “Crazy” e “Cryin’ “ que foram cantadas em coro pelo público. Mas ainda não estava nem na metade. Logo depois é a vez de Joey Kramer fazer o seu solo de bateria, que em determinado momento contou com a participação de Steven Tyler, e foi finalizado utilizando as mãos ao invés das baquetas. Na sequencia tocam “Lord Of The Thighs” e é a vez do Joe Perry fazer o seu solo de guitarra, desta vez duelando com o jogo Guitar Hero que era exibido no telão. Terminado o solo o guitarrista já emenda o Bluesão “Stop Messin' Around” do Fleetwood Mac, que ficou maravilhosa na performance de Joe.


Mas ainda havia espaço para mais clássicos e a banda toca “What It Takes”, “Sweet Emotion” e um dos maiores clássicos do blues “Baby, Please Don't Go”  de Big Joe Williams, finalizando o set com “Draw the Line”. Para Bis tocam “Walk This Way“ e “Toys in the Attic”, que fecha com chave de ouro.

 
Com um show tão perfeito é dificil acreditar que a banda tenha passado por problemas de relacionamento, uma vez que (pelo menos em cima do palco) todos parecem ser grandes amigos. É difícil também acreditar que Steven Tyler tenha 62 anos, pois o cara ainda é detentor de uma das melhores vozes do rock e durante o show não para um segundo e mostra mais pique do que muitos artistas muito mais jovens. Steven Tyler e Joe Perry, como sempre, foram os destaques da show, pois são os que mais interagem com a platéia e que agitam mais. O batera Joe Kramer também agita bastante e durante o seu solo foi ovacionado pelo público. O baixista Tom Hamilton até passeia pelo palco todo e chegou algumas vezes à ir até a borda do palco. O guitarrista Brad Whitford é o mais paradão, porém mostrou ser um excelente músico quando fez os solos de algumas músicas.


O set list que na minha opinião ficou mais do que perfeito, pois foi um passeio pela carreira toda da banda. Claro que algumas músicas sempre ficam de fora, pois a banda tem uma quantidade enorme de músicas maravilhosas, mas quem sabe eles não voltam, visto que a banda mostrou ainda ter muito rock pra tocar, e executam mais um punhado destas da próxima vez ?

Galeria de fotos do show:



Set list:

1. Eat The Rich
2. Back In the Saddle
3. Love In an Elevator
4. Falling In Love (Is Hard On The Knees)
5. Pink
6. Dream On
7. Livin' On The Edge
8. Jaded
9. Kings And Queens
10 .Crazy
11. Cryin'
12. Solo de Bateria de Joe Kramer
13. Lord Of The Thighs
14. Solo de Guitarra Joe Perry com Guitar Hero
15. Stop Messin' Around (Cover do Fleetwood Mac)
16. What It Takes
17. Sweet Emotion
18. Baby, Please Don't Go (Cover de Big Joe Williams)
19. Draw the Line

Bis:
20. Walk This Way
21. Toys In The Attic

sexta-feira, 28 de maio de 2010

UFO em São Paulo - Carioca Club - 26/05/2010 - Eu estava lá !

Maio de 2010 entrou definitivamente para a história dos shows de rock na cidade de São Paulo. Depois da primeira apresentação do ZZ Top na cidade e de shows como Gamma Ray, Manowar, Mudhoney, Living Colour e outros mais, agora é a vez do lendário UFO, em sua primeira passagem pelo Brasil,  baixar por aqui para uma série de shows para divulgar seu trabalho mais recente “The Visitor”, lançado no ano passado.

O UFO foi formado no final dos anos 60 e sua formação de maior sucesso contava com Phil Mogg (Vocais), Andy Parker (Bateria), Paul Raymond (Teclados e Guitarra), Pete Way (Baixo) e o super guitarrista Michael Schenker (que entrou na banda após deixar o Scorpions). Desta formação restaram apenas Mogg, Parker e Raymond, e desde 2003 as guitarras foram assumidas pelo virtuoso Vinnie Moore. Para esta turnê contam ainda com o baixista Rob de Luca, que assumiu o lugar de Pete Way após este passar por alguns problemas de saúde.

Eu já tive a oportunidade de ver alguns shows no Carioca Club, porém nunca o vi tão lotado como desta vez. O público era formado por gente de todas as idades, mas a cabeleiras grisalhas eram frequentes, e posso dizer que tanto os mais jovens quanto os mais velhos agitaram da mesma maneira, gritando constantemente o nome da banda.

O show começou por volta das 21:30 hs de forma arrasadora. De cara a banda já toca “Let It Roll” levando a público ao delírio. Na sequencia tocam um desfile de sonzeras como “Mother Mary”, “Out In The Street”, “Only You Can Rock” e “Love To Love”. Do disco novo tocam “Saving Me”, “Hell Driver” e “Stop Breaking Down”. Os  clássicos “Too Hot To Handle” (durante o solo desta música, Moore, Raymond de De Luca tocam seus instrumentos na nuca) e  “Lights Out” servem para fechar a primeira parte do show e para deixar a galera eufórica por mais petardos.

Para o Bis a banda reservou 2 de seus maiores clássicos. “Rock Bottom” foi ovacionada (e não poderia ser diferente) e contou com um improviso maravilhoso por parte do gênio Vinnie Moore . A música “Doctor, Doctor” (a música de abertura dos shows do Iron Maiden) serviu para fechar a apresentação de forma magnífica.


O banda toda é muito boa e todos tocam à perfeição. O batera Andy Parker massacra a bateria sem dó e não perde o pique em nenhum momento, Rob De Luca segura muito bem a função que um dia já foi do lendário Pete Way, inclusive utilizando o mesmo modelo de baixo, Paul Raymond (que ostenta um penteado pra lá de esquisito) segura muito bem tanto o teclado quanto as guitarras base, Phil Mogg  apesar da idade ainda mantém uma voz muito potente,  mas o grande destaque do show é sem dúvida Vinnie Moore. Que guitarrista fantástico é esse cara. Ele roubou a cena com seus solos mirabolantes e com uma simpatia de tirar o chapéu. Durante quase todo o show ele ia até a borda do palco para ficar mais próximo do público e acenar para o pessoal dos mezzaninos e das fileiras mais ao fundo da pista.


Um lance engraçado foi que Phil Mogg tentou durante o show todo ler um papel onde estava escrito “Obrigado” e mais alguma coisa que até agora eu não entendi. Ele disse ainda que o dia que aprender a falar o português corretamente, viria morar no pais (o que pelo visto não será nesta encarnação).

Este foi mais um show que entra para a minha galeria de “Memoráveis”. Espero que a banda, mesmo tendo mais de 40 anos (Afinal a vida começa aos 40 né ?), ainda possa retornar ao nosso país e nos brindar com mais shows de rock clássico com a qualidade deste.

Galeria de fotos do show:



Set list:

1. Let It Roll
2. Mother Mary
3. When Daylights Goes to Town
4. Out in the Streets
5. This Kids
6. Only You Can Rock Me
7. Hell Driver
8. Love to Love
9. I Ain’t No Baby
10.Too Hot to Handle
11. Lights Out

Bis
12. Rock Bottom
13. Doctor Doctor

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ZZ Top em São Paulo - Via Funchal - 20/05/2010 - Videos do show

5 videos da apresentação do ZZ Top em São Paulo, realizada no dia 20/05/2010 no Via Funchal. Todos os videos são de autoria do meu amigo Edu "Topo".

Got Me Under Pressure



Hey Joe



Gimme All Your Lovin



Sharp Dressed Man



Viva Las Vegas

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eric Martin & Jeff Scott Soto em São Paulo - Carioca Club - 23/05/2010 - Eu estava lá !


Em sua segunda edição, a Hard Legends Party trouxe este ano para São Paulo a presença de dois grandes vocalistas do Hard Rock. De um lado temos Jeff Scott Soto, que já teve passagens pos uma infinidade de bandas (Yngwie Malmsteen, Talisman,Soul Cirkus, Journey,etc) e para mim é um dos maiores vocalistas de todos os tempos. E de outro temos Eric Martin, vocalista do Mr. Big e com uma solida carreira solo.

Apesar de Jeff Scott Soto já ser quase brasileiro, pois afinal de contas ele faz shows por aqui quase todos os anos, eu nunca tive a oportunidade de vê-lo antes, então este show pra mim serviu também para quebrar esse jejum.

O Show começou com Eric Martin cantando sons do Mr.Big e de sua carreira solo agitando bastante ao público. Quando ele tocou “Wild World” (cover de Cat Stevens gravado pelo Mr. Big) foi realmente hilário, pois ele disse não saber fazer uma parte do refrão no violão e pediu para que a galera fizesse cantando “la la la la la”, o que ficou bastante engraçado. Não sou muito fã do Mr. Big e conheço apenas algumas músicas, mas o set executado por Eric Martin me agradou bastante. Ao final ele disse que o Mr. Big está gravando um novo disco e que voltarão com certeza no ano que vem para shows com a banda completa.


Depois foi a vez de Jeff Scott Soto subir ao palco e desfilar canções de seu ultimo disco de estúdio “Beautiful Mess” (eu achei meio fraco esse disco), de seu último disco ao vivo “One Night In Madrid” e mais algumas músicas de toda a sua já extensa carreira. 

A banda de Soto é formada pelo espanhóis Jorge Salan (Guitarra) e Fernando Manier (Baixo) , e pelos brasileiros, B.J. (Guitarra e Teclados) da banda Tempestt e Edu Comminato (Bateria), ex-Tempestt. Todos são ótimos músicos e possuem bastante entrosamento com Jeff, o que faz o show ficar mais agitado.


O show começou com música “Brothers In Arms” e logo na sequencia a banda já mandou  “21st Century” , “Soul Divine”,  “Eyes Of Love”, “No Salvation”, “Warrior/Living The Life” . Logo após o guitarrista Jorge Salan inicia um solo, que mostrou todo o virtuosismo do músico e ao final já emenda a intro de “Holy Diver” do Dio, que Soto cantou um pedaço e o refrão. Ao final desta música Jeff puxou um coro “Dio, Dio,Dio” que foi entoado por todos os presentes. Confesso que nesse instante fiquei com o coração apertado. A morte de Dio acho que foi uma das mais sentidas em toda a minha vida no rock.
Logo depois eles tocam “Comes Down Like Rain/Gin & Tonic Sky” e um medley com várias músicas do Talisman. Soto se comunica o tempo todo com a platéia e a cada parada ele dá umas talagadas num copo de capiroska como se fosse limonada. E isso de repete durante o show todo. Haja figado meu amigo !

Depois de uma breve pausa eles retornam ao palco e executam “Stand Up And Shout” (que para mim era a música mais esperada da noite) e incedeiam o lugar. Ao final desta música Soto chama ao palco o guitarrista Leo Mancini do Tempestt (hoje também guitarrista do Shaman). Com a participação de BJ nos vocais, executam “Insanity Desire” do Tempestt.

Depois de seu set e de várias outras caipiroskas Eric Martin volta ao palco para fazer uma jam com Soto. Os dois cantam “Daddy, Brother, Lover and Little Boy” e “To Be With You” do Mr. Big em uma versão elétrica e improvisada, e logo depois de Eric se despede.



Ao final, Soto dá uma saida do palco e volta com uma camiseta do Talisman e desta vez presta homenagem para Marcel Jacob, baixista do Talisman e parceiro musical de Jeff de longa data, que faleceu ano passado. Eles tocam a música “Since You´ve Gone”, com uma nova letra que Soto fez especialmente para homenagear o amigo e encerram o show com chave de ouro.

Acho que nem preciso dizer o quanto esses caras são ótimos vocalistas, pois isso todo mundo sabe. O show foi ótimo e os 2 mandaram muito bem. E sendo que uma reunião dessas é tão dificil acontecer, uma vez que cada músico tem sua agenda e compromissos, esta noite acabou se tornando especial e emocionante e com certeza vai ficar na memória por muito tempo. Esse caras do Hard Rock sabem mesmo como entreter uma platéia.

Galeria de fotos do show:



Set List:

1. Intro/Brothers In Arms
2. 21st Century
3. On My Own
4. Drowning
5. Soul Divine
6. Our Song
7. Eyes Of Love
8. No Salvation
9. Warrior/Living The Life/Holy Diver
10. Comes Down Like Rain/Gin & Tonic Sky
11. Talisman Medley (Break Your Chains/Day By Day/Give Me A Sign/Dangerous/Just Between Us/Mysterious/I´ll Be Waiting)
12. One Love

Bis
13. Stand Up And Shout
14. Insanity Desire (Tempestt)
15. Daddy, Brother, Lover and Little Boy/To Be With You (Com Eric Martin)

Bis 2
16. Since You´ve Gone

sábado, 22 de maio de 2010

Mudhoney em São Paulo - Clash Club - 21/05/2010 - Eu estava lá !


Maio está sendo mesmo um mês muito prolífico em termos de shows de rock na cidade de São Paulo. Desta vez quem nos brinda com uma apresentação é o Mudhoney, banda surgida na cidade de Seattle em 1988 e que é um dos sobreviventes do movimento "grunge" , gênero que dominou a cena musical no inicio dos anos 90. O Mudhoney foi um dos fundadores do estilo, tendo ajudado a moldar som que o caracterizou, e apesar de nunca ter atingido o mesmo sucesso de outras bandas da mesma cena (Perl Jam, Nirvana , Alice in Chains, etc) sempre se manteve fazendo o mesmo rock alternativo com altas doses de punk, lançando alguns discos esporadicamente e fazendo shows sempre elogiados.

O Mudhoney já esteve no Brasil algumas vezes, sendo que na ultima delas, em 2005, veio como banda de abertura para os shows do Pearl Jam. Desta vez a banda veio para participar da Virada Cultural tocando nas cidades de Mogi da Cruzes e São José do Rio Preto e aproveitou para marcar uma data aqui na cidade de São Paulo, no Clash Club, do qual tenho ótimas recordações graças ao show do New Model Army em 2007.

Era pouco mais de 20 hs quando a banda de abertura "Vespas Mandarinas" subiu ao palco para aquecer a galera. Segundo eles, este era o primeiro show de sua carreira e mostraram bastante entrosamento, fazendo um bom rock alternativo e muito bem tocado. Destaco aqui as canções cantadas em inglês, que foram as que achei mais legais.

Logo depois o Mudhoney sobe ao palco e começa o show com a música "The Money Will Roll right in", o que fez a galera que estava amontoado em frente ao palco enlouquecer. Na sequencia disparam uma sariavada de músicas de toda a sua carreira, dentre elas os hits "Touch me, I´m Sick" e "Suck You Dry" . e mais algumas de seu último disco de estádio "The Lucky Ones", tais como "I`m Now", "The Lucky Ones", "Next Time" e "Inside Out" que demostram que banda mantém o mesmo pique desde o início da banda.  

Durante todo o show a galera que estava em frente ao palco protagonizou vários "stage divings" (Inclusive com a participação das garotas) e durante a execução dos sons mais pesadões era comum a formação de rodas, porém sem rolar nenhuma briga, o que foi bem legal.  

Nas últimas músicas um dos amplificadores apresentou problema, fazendo com que alguns sons fossem executados com apenas uma guitarra, mas mesmo assim não prejudicando muito o som da banda. 

Atualmente a banda é formada por Mark Arm (Vocal e Guitarra), Steve Turner (Guitarra), Guy Maddison (Baixo) e Dan Peters (Bateria). Mark Arm é um frontman de respeito e apesar de não conversar muito com o público, agita o tempo todo. Quando não está empunhando sua guitarra lembra até as performances de Iggy Pop. 

Foi um show muito bom e tenho certeza que todos que estavam lá sairam satisfetos com a performance da banda e que mesmo após 20 anos de estrada ainda tem muita energia e gás para fazer a essa barulheira que todos nos adoramos.

Galeria de fotos do show:



Set list:

1. The Money Will Roll right in
2. I`m Now
3. The Lucky Ones
4. Next Time
5. Inside Out Over You
6. You Got It
7. Suck You Dry
8. Oblivion
9. Blinding Sun
10. Inside Job
11. Sweet Young Thing Ain't Sweet Anymore
12. Let it Slide
13. Judgement, Rage, Retribution & Thyme Good Enough
14. Touch Me, I'm Sick
15. This Gift
16. F.D.K.
17. Hard on For War
18. When Tomorrow Hits
19. In 'N' Out of Grace
20. Hate The Police

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ZZ Top em São Paulo - Via Funchal - 20/05/2010 - Eu estava lá !



Ta aí uma banda que eu nunca imaginei ver ao vivo apesar de adorar o som que eles fazem e possuir vários itens de sua extensa discografia. Digo isso pois a vinda deles para a terrinha nunca havia sido sequer cogitada e nos últimos anos eu sequer ouvia falar muito deles, pois seu ultimo disco de estúdio lançado, chamado “Mescalero” é de 2003. Como Deus é Pai, eles lançaram o CD/DVD ao vivo “Live From Texas” em 2008, iniciou-se uma extensa turnê mundial e desde o ano passado que estão anunciado este show, que a principio estava marcado para o finaç de 2009, mas foi adiado agora para Maio de 2010. E desde que foram colocados os ingressos à venda eu já corri para garantir o meu, apesar dos preços salgados.


O ZZ Top surgiu em 1969, no Texas e faz um blues rock pesadão e contagiante. Os membros da banda são: Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (vocal e baixo) e Frank Beard (bateria) e uma curiosidade é que, desde a gravação do primeiro disco que a banda mantém essa formação. Outra curiosidade é que eles sempre usam roupas semelhantes, óculos escuros e uma das marcas registradas da banda são as barbas compridas de Billy Gibbons e Dusty Hill. E faz tanto tempo que eles usam esse visual barbado que eu li numa entrevista com eles, a um bom tempo atrás, que eles nem lembram como é a cara deles sem barba.

Eu lembro que a primeira vez que ouvi o ZZ Top foi através dos videoclipes das músicas “Gimme All Your Lovin”, “Sharp Dressed Man” e “Legs” que não paravam de passar nos programas de clipes. Isso foi mais ou menos no inicio dos anos 80 quando eles lançaram o disco “Eliminator” (diga-se de passagem seu maior sucesso comercial) . E eu realmente adorova esse clipes pois sempre tinha carrões, mulheres lindas e o Rock´n Roll é claro.

 
Agora que já enrolei bastante vamos ao show......mas antes disso preciso falar do palco. Que coisa linda que fizeram ! A bateria, toda estilizada com peças de motos e carros é uma das mais bonitas que já vi. Os pedestais dos microfones eram feitos com canos de escapamento. As caixas de som do palco eram todas em tom creme e ao fundo havia um telão aonde passavam imagens de carros, mulheres, ferramentas, bares, do Texas, além de clipes e fotografias de todas as épocas da banda. O público era formado por pessoas das mais variadas faixas de idade, desde senhores com cabelos brancos até a molecada, além é claro dos tradicionais motoqueiros com as suas roupas de couro características.

Eram pouco mais de 22:30 hs quando os barbudões entram ao palco e já mandam “Got Me Under Pressure”, “Waitin' For The Bus” e “Jesus Just Left Chicago”. Depois mandam “Pincushion” (Uma de suas músicas mais recentes) e em seguida “I'm Bad, I'm Nationwide” onde Billy Gibbons e Dusty Hill fazem um pequeno "duelo" de riffs, que deixa todo mundo doido. Depois disso Billy Gibons convida 2 moças lindas ao microfone e faz um dialogo com elas e com a platéia em um português ensaiado, mas que ficou muito engraçado. Sem muita enrolação já mandam mais uma sequencia de sucessos “Future Blues” (Cover de Willie Brown), “ Rock Me Baby”, “Cheap Sunglasses”, “Francine”, “I Need You Tonight” e depois tocam “Hey Joe” (de Jimi Hendrix) com muita propriedade (esta hora foi realmente emocionante).

 
Ao final tocam a trinca de clássicos “Gimme All Your Lovin'”, “Sharp Dressed Man” e “ Legs” (Nesta com as famosas guitarra e baixo de pelúcia). No Bis, voltam com roupas mais brilhantes, todos os instrumentos verdes e mandam mais uma trinca de petardos “Viva Las Vegas”, “La Grange” (Com seu inconfudível riff) e logo após Billy Gibbons acender um charuto,  finalizam o show com “Tush”.

O que posso dizer deste show é que foi UM PUTA SHOW SENSACIONAL !!! Como tocam esses caras !!! O som dos instrumentos estava maravilhoso. Billy Gibbons canta muito, faz solos maravilhosos e interage com a platéia o tempo todo. Dusty Hill também mandou muito bem nos vocais e martelou o baixo como poucos e Frank Beard é um baterista econômico, porém fenomenal. Saí do Via Funchal embasbacado e muito feliz por ter estado em um dos melhores shows do ano e com certeza um dos melhores da minha vida.


Galeria de fotos do show:



Set list:

1. Got Me Under Pressure
2. Waitin' For The Bus
3. Jesus Just Left Chicago
4. Pincushion
5. I'm Bad, I'm Nationwide
6. Future Blues (Willie Brown)
7. Rock Me Baby
8. Cheap Sunglasses
9. Francine
10. I Need You Tonight
11. Hey Joe (Jimi Hendrix)
12. Brown Sugar
13. Party On The Patio
14. Just Got Paid
15. Gimme All Your Lovin'
16. Sharp Dressed Man
17. Legs

Bis
18. Viva Las Vegas
19. La Grange
20. Tush

domingo, 16 de maio de 2010

Morre Ronnie James Dio

É com muita tristeza que escrevo esta nota:


Morreu hoje aos 67 anos o grande Ronnie James Dio após perder a luta contra um câncer estomacal. Dio foi um dos maiores vocalistas e uma das maiores lendas do Heavy Metal de todos os tempos. Eu tive a felicidade de conferir 2 shows dele e sempre sai de suas apresentações com um sorriso enorme no rosto.

Que sua alma descanse em paz. Sua música viverá para sempre !

O coredump está de luto !

DIO WILL ROCKS FOREVER !!!!

sábado, 15 de maio de 2010

Enquanto isso no show do Manowar ...

Uma HQ made by Coredump Inc em homenagem ao amigo Glauber, cimério e grande fã do Manowar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gamma Ray em São Paulo - Santana Hall - 09/05/2010 - Eu estava lá !

O Gamma Ray para quem não conhece (o que eu acho difícil no meio metálico) é uma banda alemã, formada por ninguém menos que Kai Hansen após este deixar o Helloween em 1988. De lá pra cá a banda já lançou 10 albuns e já fez alguns shows aqui em SP, porém eu nunca os tinha visto ao vivo.

A turnê atual está divulgando o recém lançado “To The Metal !”, seu ultimo albúm de estúdio e esta apresentação em São Paulo, no Santana Hall, foi a única no Brasil. Infelizmente eu ainda não tinha ouvido nada do disco novo, pois o mesmo não foi lançado no Brasil ainda e sendo assim, não podia dar opinião sobre o mesmo. Mas mesmo não conhecendo o disco novo, os que já ouvi considero muito, mas muito bons, em especial do disco "Power Plant" que é o meu preferido. Hoje fazendo um paralelo com a sua ex-banda (Helloween da fase pós Kai Hansen), posso até afirmar que os do Gamma Ray são melhores.

Quando adentrei no Santana Hall (Desta vez muito organizado por sinal) a banda de abertura “ChimeraH” já estava em cima do palco e executou um set de músicas curto, porém eficiente para aquecer a galera para o Gamma Ray. O som deles é baseado no metal melódico e demonstraram bastante garra. O que acabou prejudicando os caras foi a quantidade de fumaça que foi lançada no palco. Eu demorei 3 músicas pra ver o baterista da banda.

O show do Gamma Ray estava marcado para as 18:30 hs, mas só foi começar perto das 19:00 hs e o Santana Hall estava bem cheio, apesar da avalanche de shows que estamos tendo neste mês de Maio. Haja grana hein !!!

Quando o Gamma Ray apareceu no palco, o público foi ao delírio, e eles inciaram o show com “Gardens Of The Sinner” e depois mandaram uma lista de músicas que incluia “Fight”, “Abyss Of The Void”, “Armageddon”, “Man On A Mission” e o clássico “Rebellion In Dreamland”, executando todas com perfeição e muito peso. Os solos dobrados são fantásticos e ficaram melhores ainda ao vivo.

Do disco novo tocaram “Mother Angel” (ofereceram esta em homenagem ao dia das mães), “To The Metal” (ótima música), “Empathy”, “Deadlands” e “No Need To Cry”. E como eu ainda não tinha ouvido o disco novo fiquei com ótima impressão com as músicas tocadas e vou ver se arrumo ele esta semana.

Aqui faço uma pausa para falar dos músicos desta banda. Kai Hansen (Guitarra e Vocal) é uma lenda viva. Toca e canta pra caramba, é simpático e sorri o tempo todo (olha a foto ai que não me deixa mentir). Henjo Richter (Guitarra) e Dirk Schlächter (Baixo) agitam o tempo todo e são precisos e carismáticos. Daniel Zimmermann (Bateria) é um monstro no instrumento e arrebentou tudo no solo de bateria que fez (E eu nem gosto de solos de bateria).

E teve mais. Para o Bis o publico pediu para que tocassem “Ride The Sky” dos tempos de Heloween e foi atendido prontamente (Bem diferente de um tal de Manowar) e depois ainda emendaram “I Want Out” (outra do Helloween), e voltaram ainda para um segundo Bis onde Kai Hansen disse que este era o ultimo show desta parte da turnê e que aqui era o melhor lugar do mundo para que isso acontecesse, levando o público ao delírio novamente. Logo na sequencia tocaram ainda “Future Word” (mais uma do Helloween) e fecharam o show com o petardo “Send Me A Sign”.

Sai do Santana Hall muito satisfeto! A performance da banda foi irrepreensível e o show foi simplesmente maravilhoso. Eu já gostava dessa banda mas depois deste show virei fã de carteirinha.

Aproveito aqui para deixar um grande abraço aos amigos que encontrei no local e um agradecimento muito especial ao meu amigo Vinícius do blog “Pilha na Vitrola” por ter me cedido a credencial para poder cobrir este showzaço !

Para ver a galeria de fotos do show clique aqui.

Set list:

1. Welcome
2. Gardens of the Sinner
3. New World Order
4. Empathy
5. Deadlands
6. Fight
7. Mother Angel
8. No Need to Cry
9. Abyss of the Void
10. Armageddon
11. To The Metal
12. Rebellion in Dreamland
13. Man on a Mission / Heading for Tomorrow

Bis 1:
14. Ride The Sky
15. I Want Out

Bis 2:
16. Future World
17. Send me a Sign

sábado, 8 de maio de 2010

Manowar em São Paulo - Credicard Hall - 07/05/2010 - Eu estava lá !

No longínquo ano de 1998 (longínquo sim, afinal foi no século passado) eu tive a oportunidade de ver um show do Manowar no extinto festival Philips Monsters of Rock e, ao contrário do Dream Theater, o Manowar não havia voltado à tocar aqui no Brasil. Naquela época o show do caras foi o show com volume mais alto que eu havia presenciado até então (O volume estava tão alto que chegou a estourar alguns alto-falantes), tocaram clássicos e mais clássicos e acabaram fazendo um dos melhores shows do festival.

Passados 12 anos da ultima apresentação do Manowar, a expectativa para este show estava altíssima. E sendo que faz todo esse tempo que a banda não pisa no Brasil e sendo também o Manowar uma banda que “prega” que coloca seus fãs acima de tudo, estavamos esperando pelo menos que tocassem os clássicos mesclados com músicas dos últimos discos. Porém não foi o que aconteceu....
Este ano a banda está excursionando na turnê batizada de “Death To Infidels Tour” e tem executado somente músicas de seus 2 últimos registros de estúdio, o bom “Warriors Of The World” e o fraquíssimo “Gods Of War” o que já causou apreensão da minha parte e dos meus amigos.

A banda é formada por Eric Adams (Vocal), o folclórico Joey DeMaio (Baixo), Karl Logan (Guitarra) e Donny Hamzik (Bateria) que está substituindo o baterista Scott Columbus nesta turnê.

Eram 22:30 hs quando o Manowar entra ao palco e começa o show com “Hand of Doom” já emendando com “Call to Arms “ e a balada “Swords in the Wind”. Na sequencia o guitarrista Karl Logan é deixado sozinho no palco para fazer o seu solo de guitarra (totalmente desnecessário). Depois atacam com mais algumas músicas até que o baixista Joey DeMaio fica sozinho no palco e começa o seu tradicional discurso e desta vez arranhando algumas frases em português, prometendo que virão ao Brasil com mais freqüência à partir de agora. Neste ponto do show DeMaio chama um fã ao palco, pede para ele tirar a camiseta do Iron Maiden que vestia (chegando até a fazer uma ofensa ao Maiden chamando os de "false metal"), dá cerveja e uma guitarra e chama umas dançarinas (contratadas) ao palco para começar o momento “putaria” do show. Confesso que acho muito engraçado isso e em todo show do Manowar isso ocorre. Com toda essa galera em cima do palco eles executam a música “Die For Metal” (Disparado a melhor do ultimo disco).

Terminado esse momento a banda executa mais alguns sons, Joey DeMaio faz o seu tradicional solo de baixo (tradicional mas também desnecessário) e até que tocam “ Warriors Of The World”e “House of Death” (ambas do penúltimo disco), sendo pra mim o melhor momento do show. Logo depois executam “King of Kings” e encerram o show com “Army of the Dead” rolando no PA.

Enfim...para finalizar eu achei o show DECEPCIONANTE pois o mais próximo que chegaram de tocar algum clássico foi quando executaram “Warriors Of The World” e esta não é nem de longe uma das melhores músicas da banda. Concordo que os caras tem que promover seu ultimo trabalho, mas como eu disse antes, que o show fosse pelo menos uma mistura dos clássicos com músicas novas (de preferência as melhores). Poderiam ter trocado o tempo gasto com os solos pra tocar pelo menos “Battle Hymn” (Eu já me daria por contente com esta música). Por conta disso, muitos fãs deixaram o local do show antes do fim e lá fora a opinião era unânime. O show foi uma MERDA. O Manowar não é uma banda ruim, muito pelo contrário, mas acho que desta vez eles deram um tiro no próprio pé (no caso deles uma espadada) com esta apresentação e se for para fazer esse tipo de show no futuro nem precisa cumprir a promessa de voltar com mais freqüência.....

Mais fotos do show aqui.

Set List:

1. Hand of Doom
2. Call to Arms
3. Swords in the Wind
4. Solo Guitarra (Karl Logan)
5. Let The Gods Decide
6. Die For Metal
7. The Sons of Odin
8. Sleipnir
10. Screams of Death
11. Solo Baixo (Joey DeMAio)
12. God or Man
13. Loki God Of Fire
14. Thunder In The Sky
15. Warriors of the World
16. House of Death
17. King of Kings
18. Army of the Dead

domingo, 2 de maio de 2010

The Cult em São Paulo - Credicard Hall - 08/10/2008 - Eu estava lá !

Quarta-Feira, noite fria, trânsito caótico e mais um show no longínquo Credicard Hall. Tudo isso era realmente um empecilho para qualquer pessoa que quisesse ir em um show de rock, porém o The Cult está entre as bandas que eu sempre quis ver um show mas nunca tive a oportunidade. Assim como Jethro Tull, Echo & The Bunnymen e mais algumas outras (o Nazareth eu finalmente vi este ano também), sempre que o Cult marcava um show no Brasil por algum motivo eu não conseguia ir. Mas a espera acabou, pois desta vez EU FUI.

E graças à Deus eu consegui ir neste show, pois foi uma verdadeira aula de Rock´n´roll. O show dos caras é relativamente simples, com pouco falatório, e banda mandado ver uma sonzera atrás da outra. O legal é que toda a simplicidade deste show fez prevalecer o que é realmente importante. A música.
Eram pouco mais de 22:00 hs quando os caras entram no palco e já mandam ver “Nirvana” e na seqüência um de seus maiores sucessos “Rain”. A partir daí foi uma festa, pois a banda já tinha a platéia na mão e mandou ver todos os grandes petardos de sua carreira e mais algumas músicas de seu novo trabalho “Born Into This”. Dentre as músicas executadas os destaques foram “Fire Woman”, “Edie(Ciao Baby)”, “Lil´Devil”, “Love Removal Machine”, “Spiritwalker” e “The Phoenix” ,. Do disco novo tocaram “I Assassin”, “Dirty Little Rockstar” e “Savages” e para o bis tocaram “Sweet Soul Sister” e fechando o show com o clássico “She Sells Sanctuary”.

A banda toda é muito eficiente, porém os grandes destaques são os fundadores Ian Astbury (Vocal) que canta pra kct e Billy Duffy (Guitarrista) que também toca muito. Completam a banda os músicos Chris Wise (baixo), Mike Dimkich (guitarra rítmica) e John Tempesta (bateria).


O Cult saiu do palco ovacionado e provou que nada melhor do que uma noitada de rock´n´roll pra gente esquecer o frio, trânsito, stress e tudo mais que nos incomoda no cotidiano.
Esta é uma banda que faço questão de nunca mais perder um show ! Valeu !!!!


Set List

1. Nirvana
2. Rain
3. I Assassin
4. The Witch
5. Fire Woman
6. Edie (Ciao Baby)
7. lluminated
8. Lil’ Devil
9 .Horse Nation
10. Spiritwalker
11. Rise
12. Savages
13. The Phoenix
14. Dirty Little Rockstar
15. Wild Flower
6. Love Removal Machine

Bis
17. Sweet Soul Sister
18. She Sells Sanctuary

O estranho mundo da pelúcia 2

Você tem um filho(a) e tem notado que o mesmo tem desenvolvido tendências para se tornar um pequeno Dexter (este aqui e não este aqui). Pois bem meu amigo, acabaram de lançar modelos em pelúcia exclusivos para atender esse seu pimpolho sádico.

Dá só uma olhada no catálogo:

1 - Unicórnio empalando ursinho (que fofo hein ?)

2 - Ursinhos gêmeos siameses (xipófagos)

3 - Cabeça decepada (vem com espada inclusa)

4 - Crocodilo fazendo lanchinho (se fosse uma refeição normal estaria comendo um adulto)

5 - Coelhinho assassinado com cenoura (para pendurar na parede)

6 - Ciclista (chorão) atropelado

7 - Tubarão fazendo uma boquinha (Perdão pelo trocadilho)

8 - Ursinho em vias de perder a cabeça (pronto para você terminar o serviço)

9 - Tigre emaconhado (esse olhar não nega) jantando - Obs: Ossos inclusos no pacote

10 - Menina assassinada com tesoura

11 - Gato esbugalhado

À venda em uma loja de brinquedos próxima a sua casa.
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