sábado, 27 de março de 2010

Zeca Baleiro no Sesc Santo André - 26/03/2010 - Eu estava lá !


Nos meses de março e abril o SESC Santo André está realizando uma série de eventos (shows, exposições...) para homenagear o músico e compositor paraibano Jackson do Pandeiro. Dentre os shows realizados estava o de Zeca Baleiro e o seu “Baile do Baleiro”, formato de show no qual o músico toca músicas de outros artistas e bandas, os quais o influenciaram em sua carreira e é realizado desde 2004.

Ao chegar no local fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que vieram ver esse show. Devia ter umas 2 mil pessoas.....o local estava lotado. Eu estive em outros 3 shows lá este ano e se juntasse o público dos 3 não dava o tanto de pessoas que havia neste. O Baleiro está cada vez mais popular e seus shows cada vez mais cheios.

O show estava marcado para as 21:00 hs porém começou com uns 20 minutos de atraso, propositalmente segundo a organização para que todo o público pudesse entrar no local do show.

Durante o show foram executadas músicas de Alceu Valença (“Anunciação”), Paralamas do Sucesso (“Ska”), Tim Maia (“Não Quero Dinheiro”), Roberto Carlos (“Sentado à Beira do Caminho”), Mauro Celso (“Farofa Fa” – A útlima versão que ouvi dessa música foi com o Massacration), e mais Pinduca (não o palhaço), Luiz Gonzaga, Moraes Moreira, Jorge Benjor, Originais do Samba (os nomes das músicas eu sinceramente não sei) e devo salientar aqui que varias músicas que foram executadas durante esta parte do show tiveram vários improvisos por parte de Zeca (durante quase todo o show ele leu as letras das músicas em uma pasta) e seus músicos e que apesar de serem músicas de outros artistas estas ficaram bem dentro do estilo de Zeca, que usualmente mistura vários estilos e ritmos em suas composições próprias.


Como não podia deixar de ser executaram também algumas músicas do homenageado Jackson do Pandeiro e aqui posso dizer que para mim foi a parte mais chata do show, pois não conheço nada da obra deste compositor e as músicas dele que foram executadas não me chamaram a atenção.

Finalizada esta parte Zeca Baleiro chamou ao palco um antigo baterista de sua banda e ai começaram a executar alguns sons próprios como “Quase Nada”, “Salão de Beleza”,“Toca Raul” (Com partes de “Como Vovó Já Dizia” e “Metamorfose Ambulante” de Raul Seixas) e finalizando com “Telegrama”.

A banda super talentosa e competente de Zeca Baleiro é formada por Tuco Marcondes (Guitarra), Fernando Nunes (Baixo), Kuki Storlaski (Bateria) e Adriano Magoo (Teclados e Acordeon).

Um ponto que gostaria de destacar é que tanto Zeca quanto os seus músicos pareciam estar se divertindo bantaste e isso acabou transperecendo para o publico. Zeca é simpático e muito carismático e interagiu bastante com o público, pedindo o tempo todo para que o pessoal cantasse junto (e sempre era atendido) e chegou até a atender o pedido de uma senhora que estava na platéia, cantando “Mucuripe” de Fagner (com o qual Zeca já gravou um disco inteiro).

Eu e minha esposa nos divertimos bastante com esse show e depois de mais de 2 horas eu sai com a impressão de que deveriam mudar o nome de “Baile do Baleiro” para “Festa do Baleiro”.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Big Mouth

Esse video é de uma programa de talentos das Filipinas chamado "Pilipinas Got Talent" (semelhante ao "Ídolos" brasileiro) e é uma das coisas mais estapafúrdias que eu já vi na minha vida. O nome do cara (seria ele? ela? ou bichona?) é Big Mouth (Boca Grande) e ele canta uma música no mínimo bizarra.
Eu já assisti umas 10 vezes e já chorei de tanto rir com esse vídeo. Prestem a atenção no Big Mouth:

domingo, 21 de março de 2010

Dream Theater em São Paulo - Galeria de Fotos do Show - Credicard Hall - 19/03/2010

Confira abaixo a nossa galeria de fotos exclusivas do show do Dream Theater em São Paulo no Credicard Hall, dia 19/03/2010.


sábado, 20 de março de 2010

Dream Theater em São Paulo - Credicard Hall - 19/03/2010 - Eu estava lá !


A primeira vez que vi o Dream Theater foi em 1998 no extinto festival Philips Monsters of Rock e naquela época eu não conhecia o som da banda mas fiquei impressionado com o som que eles faziam, apesar do gênero Prog Metal praticado por eles não ser dos mais fáceis de se digerir. De lá pra cá a banda voltou inúmeras vezes, porém eu não tive mais a oportunidade de vê-los e cada show perdido em São Paulo me causava um certo arrependimento.


E eis que eles retornaram à cidade de São Paulo (mais uma vez no Credicard Hall) para a turnê de seu mais recente (e ótimo) album "Black Clouds & Silver Linings" e desta vez quase que eu perco novamente se eu não tivesse sido contemplado com o ingresso no sorteio do fã clube oficial do DT (http://dreamtheater.com.br/ytsebr/). Desta vez o destino não deixou que eu perdesse este show.

O show de abertura ficou a cargo do Bigelf e eu nunca na minha vida tinha ouvido falar desta banda. A mesma foi escolhida por Mike Portnoy (bateria) para abrir os shows da atual turnê sul americana. Uma banda que faz a abertura de seu set com a música tema de "Star Wars" e cujo tecladista e vocalista toca com um boneco do Mestre Yoda em cima do teclado merece uma conferida. E olha que os caras mandaram muito bem. Tocaram um set curto porém eficiente e todas as músicas são bem legais contando até com a participação do próprio Portnoy cantando junto uma das musicas. Eu diria que o som da banda é uma mistura de Prog dos anos 70 com Black Sabbath (mas isso é a minha opinião ok ?).


Eram 22:40 quando começa a tocar no P.A. a música "Yes I Am" em versão acústica e com vocais femininos e o Dream Theater inicia o show com a pesada "A Nightmare To Remember", música de abertura do disco novo, com 16 minutos de duração e que em determinada passagem conta com os vocais guturais de Mike Portnoy (Bateria). Logo depois já mandam "A Rite Of Passage" (também do disco novo) e ao final desta música John Petrucci (Guitarra) faz o seu solo aonde mostra o porque é considerado um dos principais guitarristas da atualidade.


A próxima é "Hollow Years" e ao final desta temos um solo espetacular de Jordan Rudess (Teclados) que utiliza inclusive um aplicativo do iPhone para iniciar o solo e depois faz um duelo com um desenho animado que é projetado no telão. Fantástico.

Depois executam "Prophets Of War", "Wither" (esta do disco novo - como é linda essa música), "Dance Of Eternity", "One Last Time", "The Spirit Carries On", "Pull Me Under" (único grande sucesso do DT) e "Metropolis" e nesta houve improviso de todos os músicos e ainda Jordan Rudess e John Petrucci protagonizaram um duelo entre teclado e guitarra fora de série.

Para finalizar tocam "The Count Of Tuscany" também do disco novo fechando este espetáculo com chave de ouro.

Dizer que James Labrie (vocal), John Myung (baixo), Jordan Rudess (teclado), John Petrucci (guitarra) e Mike Portnoy (bateria) são músicos virtuosos é chover no molhado. Apesar de Labrie ser notório por sua desafinadas neste show ele cantou foi é muito. Todos fizeram performaces maravilhosas e são super carismáticos e simpaticos com o público. Showzão fantástico e prometo que vou comprar meu ingresso com antecedência na próxima visita deles.


Set list:

1. "A Nightmare To Remember"
2. "A Rite Of Passage"
3. Solo John Petrucci
4. "Hollow Years"
5. Solo Jordan Rudess
6. "Prophets Of War"
7. "Wither"
8. "Dance Of Eternity"
9. "One Last Time"
10. "The Spirit Carries On"
11. "Pull Me Under"
12. "Metropolis"

Bis
13. "The Count Of Tuscany"

Neste post gostaria de agradecer ao pessoal super gente boa de Araraquara que conheci no show e que me fez companhia (pois eu fui sozinho) , além de me cederem um lugar na fila. Valeu galera !!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sobre Lecionar....

Eu fiz o primeiro colegial em 1984 e me lembro bem de um professor de Geografia que eu tinha e que se chamava Marçal. Nessa época o professor Marçal devia ter os seus 60 anos, cabelos grisalhos, estatura baixa e uma cara de poucos amigos que realmente impunha respeito (tá bom vai ... era medo mesmo).

De vez em quando a gente via o Marçal no buteco em frente ao colégio enchendo a lata depois da aula (ficando bebaço às vezes) e é claro que isso era motivo de chacota entre a molecada que o chamava de "Pudim", "Pinguço" e "Bebum".

O Marçal era do tipo professor severo e quando alguém fazia alguma pergunta idiota ou não conseguia entender o que ele explicava, ele ficava tão nervoso que chegava a bater a cabeça contra a parede. Eu e mais uma galerinha achavamos aquilo muito engraçado e por esse motivo faziamos questão de não entender ou fazer perguntas idiotas só para ver o cara bater com a cachola na parede (quando isso acontecia pra mim era o melhor momento da noite).

Nos dias atuais, como estou lecionando e dando cursos em diversas empresas, estou tendo a oportunidade de me deparar com algumas situações bem parecidas com as que o Marçal enfrentava. Várias perguntas sem sentido, alunos desinteressados e muitas vezes, um povo que não presta atenção na aula e depois fala que não entendeu a matéria. E é justamente nesses momentos que eu tenho justamente a vontade de.....bater a cabeça na parede (seria alguma patologia que os professores desenvolvem ?). E foi por isso que lembrei do Professor Marçal, que, se estiver vivo (o que eu não acredito dada a quantidade de alcool que ele bebia), deve estar com os seus 85 anos.

Que Deus abençoe o Professor Marçal...aonde quer que ele esteja.

terça-feira, 16 de março de 2010

Foto Inusitada

Uma das melhores invenções dos últimos tempos é definitivamente o telefone celular com câmera fotográfica. Digo isso pois nos permite tirar fotos à qualquer hora e à qualquer momento e assim registrar momentos magistrais como este abaixo.

Explicação: Estava eu na fila para comprar ingresso para o show do Aerosmith quando uma senhora já cansada pela demora no atendimento resolveu ir descansar sentada em algum lugar ali por perto. Porém quando ela resolveu voltar para a fila .... voltou acompanhada hehehe.

sábado, 13 de março de 2010

Sindicato dos Homens - Revista Eletrônica

No dia 08 de março foi lançada a primeira edição da revista eletrônica "Sindicato dos Homens". A revista é voltada para o público masculino e todos os meses virá recheada de assuntos de nosso interesse.

Dentre os assuntos abordados estão:

Motormania: Entrevistas, testes e depoimentos técnicos e apaixonados de quem tem ou desejar ter as mais fantásticas maquinas do ar, da água e da terra seja ela novíssima, semi-nova ou antiga mais muito bem conservada.

Esporte: Apresentação dos esportes praticados por Homens esportistas ou não, um verdadeiro olhar detalhista do universo olímpico masculino.

Comes e Bebes: Dicas sobre bebidas e receitas que os homens podem fazer sem perder sua masculinidade.

In Natura: Todo mês o Sindicato dos Homens trará um ensaio sensual onde as mulheres aparecerão naturais, ou seja, sem o uso de tratamento de imagem (Sem photoshop).

Na Estrada: Apresentação dos melhores roteiros e lugares para visitar, com dicas de custo e os melhores programas para os Homens se divertirem, enquanto suas mulheres fazem compras.

Entretenimento: Dicas de shows, filmes, livros, bares, atrações e afins.

Dicas: Um bate-papo descontraído sobre Tudo o que você sempre quis saber, mas ninguém foi Homem o suficiente para te falar.

Só os Homens fazem isso: Uma viagem curiosa e muito divertida sobre as profissões que são feitas somente pelos Homens.

Produtos: Dicas e venda de produtos especialmente voltados para os Homens.

Carta Leitor: Espaço reservado para críticas e sugestões dos leitores.


Tá esperando o que meu amigo ? Clica ai na capa da revista, vai lá no site dar uma olhada e sidicalize-se.

O diário de um professor iniciante - a saga completa

No ano passado eu comecei a lecionar na pós-graduação de uma faculdade aqui em São Paulo. Como era a primeira vez que eu lecionava (fora os cursos em empresas) eu resolvi relatar essa minha experiência no meu antigo blog. Devido à pedidos dos leitores do novo blog, estou re-publicando aqui a série completa (Originalmente ela foi publicada em 4 posts).

Diario de um professor iniciante - Parte I

Ontem foi meu primeiro dia de aula como professor. De cara já encarei uma turma de pós graduação, o que estava me deixando muito nervoso. Desse primeiro dia tenho 2 pontos que gostaria de destacar:

1 - Cheguei na faculdade 1 hora antes do inicio da aula, pois queria preparar o ambiente, conhecer o coordenador do curso, o pessoal que me daria apoio e tudo mais.....resultado: Nenhum deles estava lá. Apenas me indicaram a sala onde a aula seria ministrada e me encaminharam para a sala dos professores onde eu poderia ficar "à vontade" enquanto esperava o sinal para descer até a sala de aula. No principio fiquei sentado em um sofá perto da porta me sentido nada "à vontade" . Os professores dos outros cursos entravam e não davam nem boa noite e nem faziam questão de notar minha presença. Nesta hora eu me senti um espírito, e como bom espirito, me senti mais "à vontade" para usufruir do que a sala dos professores tinha de melhor na esperança de que continuassem sem notar minha presença. Peguei café, usei o telefone, internet e ainda li o jornal. Vamos ver se na próxima aula eles já começam a me notar...ou não.

2 - Encarar uma turma de pós graduação com 32 alunos onde você não conhece ninguém é uma tarefa árdua para um cara tímido como eu (isso mesmo, sou tímido, apesar de todo mundo dizer que não) então já procurei puxar assunto e me enturmar com a galera antes de começar a ministrar o curso efetivamente. A aula até que foi legal, mas acho que por causa do meu nervosismo, falei rápido demais o que deveria ter falado mais pausadamente. Bom....tem outra aula amanhã para poder dar uma melhorada.

E neste dia ainda não tive a oportunidade de conhecer o coordenador do curso.

Diario de um professor iniciante - Parte II

Hoje cheguei cedo novamente, porém a sala dos professores já estava cheia das professoras "senhoras" do outro dia. Desta vez entrei e já dei uma BOA NOITE em tom alto. Ninguém respondeu.....acho que continuo sendo um espírito (o que é bom claro ! )

Bom...fiquei lá somente o tempo de pegar um café e desci até a laboratório pra ajudar o povo a instalar uma ferramenta, que por sinal, não deu certo...porque a faculdade não tinha a licença da mesma....

19 horas em ponto eu estava na sala de aula, onde já comecei a me enturmar e trocar idéias com os alunos. Assim a aula pode fluir mais legal e como sou bonzinho liberei a galera mais cedo para que pudessem tomar as devidas cervejas.

O mais legal de tudo é que todo mundo lá dentro (alunos, secretárias, seguranças, os caras do lab...) me chama de "professor", o que eu nunca sequer imaginei um dia que iria acontecer. Mas....como nada é por acaso.....

Ah....e ainda não conheci o coordenador do curso.....acho que ele é um fantasma !!

Diario de um professor iniciante - Parte III

Ontem foi um dia que começou mal no sentido geral. Fiquei trabalhando até as 3:30hs da manhã por conta de um servidor bichado, dormi mal, comi mal, e fiquei estragado até o final da tarde. Mas felizmente o dia na faculdade foi o melhor até hoje.

Cheguei cedo como sempre (aliás, preciso perder esta mania) e fiquei na sala dos professores, onde, pela primeira vez, notaram minha existência. Finalmente me deram “boa noite” (mas também com grito que dei até uma estátua daria).

A aula foi a melhor também. A galera prestando atenção, interessados na matéria, consegui encontrar alguns velhos amigos de pós (que por sinal também dão aula lá também), e inclusive recebi até uma elogio da minha aula. Fato este que me deixou muito contente (uma acariciada no ego sempre é boa).

Bom...agora só falta a última aula do curso, e que por sinal, vai ser o dia que irei aplicar a prova. Espero que seja um dia de aula tão bom ou melhor que este.

Diario de um professor iniciante - Parte Final

Tudo que é bom um dia acaba e a saga do professor iniciante chega à sua conclusão. Último dia do curso (ao qual fui contratado para ministrar) e justamente o dia de aplicar prova.

Cheguei mais tarde desta vez, pois tive que passar na secretaria, que fica em outro prédio para pegar as provas que ia aplicar. Houve uma pequena confusão com relação à sala que iria ser feita a prova, mas tudo resolvido na base da conversa (nem precisei sacar o meu 38tão).

Chegada a hora da prova.....e daí uma nova experiência se formou. Nunca vi na minha vida gente reclamando tanto quanto essa turma em dia de prova. Eu também já fui aluno mas não lembro de ficar reclamando (pelo menos não tanto assim) no dia das provas. Eu ia lá estudava e fazia o que tinha que ser feito. E olha que fui tão gente boa com os caras que dei uma revisão antes da prova e dei várias dicas sobre as questões, chegando ao absurdo de responder até algumas (quem foi esperto sacou).

Bom.....o povo ficou pedindo pra fazer com consulta e tal, mas não deixei...e no final todo mundo foi bem e tirou a nota na média 7. Está vendo ? Reclamaram de bobeira !

É isso ai. Espero logo poder contar uma outra saga, mas já como professor "experiente".

Ah.....não citei a passagem na sala dos professores neste capítulo porque não passei por lá....afinal de contas não gosto de falta de educação e esses tais “educadores” são um povinho muito do “sem educação”.

terça-feira, 9 de março de 2010

Scorpions em São Paulo - Credicard Hall - 14/08/2007 - Eu estava lá !

Quando eu era moleque, lá pelos idos de 1980, meus primeiros contatos com o rock foram Black Sabbath, Nazareth e Van Halen. Alguns anos mais tarde, em 83/84 comecei a conhecer outras bandas e uma delas era justamente o Scorpions. Nessa época a banda tinha acabado de lançar o disco Love At First Sting (seu maior sucesso comercial, mas na minha opinião um disco ótimo mas não o seu melhor disco) e fazia um hard rockão bem pesado e ritmado, mas nos anos 90 seu som deu uma maneirada e ficou uma xaropada só.
De uns 5 anos para cá a banda fez um retorno às origens e voltou a fazer aquele hard rock pesado e ritmado que eu tanto gostava.
Não sou um fanático por essa banda, mas respeito muito o seu som. Dito isso, eu não estava com muitas expectativas de um grande show. Pois bem, para minha sorte eu estava redondamente enganado. Os caras vieram, fizeram um show calcado nos clássicos dos anos 80, mais algumas músicas de seu novo álbum Humanity – Hour 1 (que diga-se de passagem eu já tive a oportunidade de ouvir e posso dizer que é muito bom), agitando muito o tempo todo e com muita presença de palco. Um fato que notei nos caras é que eles tocam com prazer e parecem estar gostando muito de cada segundo do show, sendo muito simpáticos e sempre sorrindo para a galera. Outra coisa é que os caras não pararam de agitar um segundo, e quase todos eles, com exceção do baixista e do baterista, já estão beirando os 60 anos.
O show começou com a música “Hour 1” do disco novo, depois veio “Bad Boys Running Wild”, “Love ´em or Leave ´em”, “The Zoo”, “Deep and Dark”, “Coast to Coast” (Instrumental -Nesta música o vocalista Klaus Meine tocou guitarra), “Humanity”, “Leaving You” , “Tease Me Please Me”, “Blackout”, “Big City Nights”, “Dynamite” (Nesta música as guitarras estavam muuuuiiito pesadas e a casa quase veio abaixo), o clássico “Rock You Like a Hurricane” (Nesta a casa veio abaixo !!!), e as baladas sempre presentes “Send Me An Angel”, “Always Somewhere”, “Holiday” (acústicas), “Wind of Change” , a baladíssima “Still Loving You” e finalizando com “When the Smoke is Going Down”. E para a surpresa de todos, em determinado momento do show Klaus Meine embalou Aquarela do Brasil com uma letra totalmente inusitada.
Outro momento do show foi o já quase onipresente solo de bateria, o qual foi executado com muita categoria por James Kottak, inclusive tocando alguns pedaços de alguns classicássos do rock.
Neste show estavam presentes além de mim, o Edu, Ivo, Marcio, Tana, Luciana e Mika, e mais uma vez nós fomos lá na beirada do palco, de onde vimos a maior parte do show.
Enfim, um showzaço !!! Espero que eles voltem ainda muitas vezes e continuem fazendo esse hard rockão que nós todos amamos.

Obs- Este post só tem uma foto pois as que tirei ficaram muito ruins. A foto acima foi uma cortesia do amigo Edu Buscaglione.

sábado, 6 de março de 2010

Histórias do Metrô # 1

Nos últimos meses, em decorrência da mudança de endereço, eu passei à utilizar o Metrô como meio de transporte. Nesse tempo eu comecei à analisar alguns comportamentos estranhos e por vezes até engraçados e acabei fazendo uma listinha, a qual vou começar à publicar aqui:

- Um fato curioso do Metrô é o chamado comportamento de “cardume”, isto é, as pessoas agem todas da mesma forma diante de uma determinada situação. Todo dia de manhã eu notei que assim que as portas do trem se abrem para o pessoal desembarcar, todo mundo corre para a escada rolante. Isso mesmo. Corre !!! Parece até entrada para show de rock. E se entrar na frente os caras derrubam. O engraçado é que todo mundo corre pra escada rolante, mas quando chega na rua, todo mundo anda normalmente.

- Outro fato interessante é que algumas pessoas quando não conseguem embarcar em determinado trem ficam tão fulas da vida que chegam a bufar. Será que ninguém reparou que o intervalo entre os trens é de mais ou menos 3 minutos ? Vale a pena ficar puto por causa de 3 minutos ?

- Outro dia eu (e mais umas trocentas pessoas) estava na estação Brigadeiro de frente com a porta do trem esperando a mesma se abrir para eu entrar. Quando a porta abriu saiu uma mulher e esta me deu um soco na boca do estômago. Acho que a mulher ficou com medo que não deixassem ela descer e já saiu socando. Para meu azar eu estava bem de frente com ela. O pior de tudo é que fiquei sem reação. Não podia revidar pois era uma mulher...e na verdade eu nem conseguiria pois o soco nem doeu tanto (mais no ego que no físico) e assim que passou a estranheza do fato eu comecei a dar risada.

- O Metrô agora colocou alguns funcionários nos horários de pico para ficarem nas plataformas para orientar e ajudar o pessoal no embarque e desembarque. Eles ajudam o pessoal à embarcar empurrando as pessoas que ficaram de fora do trem para dentro. Isto é, ajudando a espremer as pessoas que já estão dentro do trem. No quesito orientação os caras ficam com um megafone gritando “Deixa o pessoal descer antes de entrar”, “Fiquem atrás da faixa amarela”, “Não segurem as portaaaasss” e outras frases mais...

- No primeiro dia que vi que os caras estavam de megafone foi muito engraçado. Tinha uma mulher do meu lado e assim que o funcionário do Metrô começou a falar as frases supra-citadas eu percebi que o mesmo começou a se exaltar e alterar o tom de voz (gritar mesmo). Neste momento eu comecei a cair na gargalhada......a mulher que estava o meu lado não entendendo nada ficou olhando pra minha cara e quanto mais ela me olhava mais eu ria. Acho que ela pensou que eu estava rindo da cara dela. De fato, eu quase me mijei de tanto rir nesse dia.

- Quando acontecem esses fatos estranhos no Metrô (e olha que são corriqueiros) eu realmente não agüento e começo a dar risada. A maioria das pessoas deve me achar louco por causa disso, mas o fato é que é eu andei tanto tempo no trânsito de São Paulo, que andar de Metrô pra mim se tornou uma verdadeira diversão.
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