sexta-feira, 30 de abril de 2010

A diferença entre Ensinar e Educar

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada:

Uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom todos os dias removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram.

O diretor juntou o bando de meninas e o Zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Há Professores e há Educadores...

domingo, 25 de abril de 2010

Megadeth em São Paulo - Credicard Hall - 24/04/2010 - Eu estava lá !


Assistir à um show do Megadeth é sempre uma experiência prazeirosa, pois a banda é sempre eficiente e possui um vasto repertório de clássicos do Heavy Metal. Desta vez a banda veio ao país para a comemoração de 20 anos do lançamento de “Rust In Peace” e portanto está executando este disco na integra, o que convenhamos é jogo ganho, pois o disco é ótimo e contém pelo menos 4 grandes clássicos da banda, e os outros sons são sem dúvida matadores. Um outro ponto que marca esta vinda ao país é a volta do grande David Ellefson ao baixo, o que tenho que concordar que faz sim muita diferença, pois além de tocar muito e possuir um grande carisma com a público, ele é um dos membros originais da banda e ajudou a construir o que o Megadeth é hoje.


Pouco antes de começar o show já se via um Credicard Hall abarrotado de gente e no fundo do palco foi colocada a capa do clássico “Rust In Peace” e os lados da bateria foram cobertos com tapumes que seguiam a temática deste disco.

Eram 22 hs em ponto quando no P.A. começa a tocar a música "Black Sabbath" (você sabe de quem), e um à um, os integrantes da banda vão entrando no palco até a surgir o lendário Dave Mustaine, caminhando com muita calma até o centro do palco daí já abrindo o show com a instrumental “Dialectic Chaos” e na cola já tocando “This Day We Fight” (ambas do novo disco “Endgame”). Na sequência já começam o desfile de clássicos com “In My Darkest Hour”, “Sweating Bullets” (esta um petardo sempre), “Skin O'My Teeth” e a partir daqui frente executam de cabo à rabo o disco “Rust In Peace” na sequência em que ele foi gravado, começando com “Holy Wars - The Punishment Due” (Simplesmente maravilhoso ouvir essa ao vivo) e ao terminar a execução da música “Rust In Peace... Polaris”, Mustaine declara “Este foi o Rust In Peace...Obrigado” . Mas o show ainda não tinha acabado e eles mandam mais sonzeras. “Trust” (Fantástica), “Head Crusher” (A melhor do disco novo), “The Right to Go Insane” (Também do disco novo) , “She Wolf” (Uma das melhores músicas do metal na minha opinião) e fechando com a mais do que clássica “Symphony Of Destruction”.

Para o Bis voltam com “A Tout Le Monde” (Linda balada) e fecham o show com “Peace Sells...But Who's Buying?” exatamente à meia noite, após 2 horas de show, selando esta como uma apresentação no mínimo memorável.


O Megadeth é para mim uma das 10 maiores bandas de todos e tempos e sempre que os assisti (esta é a quinta vez), eles vieram ao Brasil com uma formação diferente na banda. Hoje a banda é formada por Dave Mustaine (Vocal e Guitarra), David Ellefson (Baixo), Chris Broderick (Guitarra) e Shawn Drover (Bateria).

Depois de ver este show posso dizer que esta formação não fica devendo nada á nenhuma formação anterior (nem a chamada “Clássica”), tendo executado todas as músicas com perfeição e o melhor de tudo, com uma paixão explícita por estar ali fazendo este show. Um dos grandes destaque da banda é sem dúvida o guitarrista Chris Broderick que é um virtuoso na guitarra e é talvez o melhor guitarrista que o Megadeth já teve.


Sem dúvida mais um show clássico para entrar para a história desta grande banda e sendo que em 2012 o disco “Countdown To Extinction” (na minha opinião o melhor disco deles) completa 20 anos...bem que eles poderiam voltar e executar este na integra por aqui também.


Set List:
1. Dialectic Chaos
2. This Day We Fight
3. In My Darkest Hour
4. Sweating Bullets
5. Skin O'My Teeth
6. Holy Wars - The Punishment Due
7. Hangar 18
8. Take No Prisoners
9. Five Magics
10. Poison Was The Cure
11. Lucretia
12. Tornado of Souls
13. Dawn Patrol
14. Rust in Peace...Polaris
15. Trust
16. Head Crusher
17. Right to Go Insane
18. She Wolf
19. Symphony of Destrucion


Bis
20. A Tout Le Monde
21. Peace Sells...But Who's Buying?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Nazareth em São Paulo - Citibank Hall - 28/05/2008 - Eu estava lá !

Esta era uma das bandas que eu sempre quis ver, porém sempre que os caras vinham pro Brasil, por algum motivo eu não conseguia ir no show (o Jethro Tull é uma outra banda que acontece a mesma coisa). Desta vez eu comprei o ingresso assim que começou à vender só para garantir. Pra minha sorte, pois o show que os caras fizeram foi simplesmente MARAVILHOSO.
Esta série de shows que o Nazareth vem fazendo pelo Brasil está servindo para comemorar os 40 anos da banda além de promover o seu novo disco “The Newz” , o qual já tive oportunidade de ouvir e posso dizer que é ótimo.

Sendo assim, a banda executou algumas músicas deste disco novo, “A Day At The Beach”, “Enough Love” e os seus maiores clássicos Razamanaz”, “Holiday”, “Whiskey Drinkin’ Woman”, “Love Leads To Madness”, “Dream On”, “My White Bicycle”, “Hair Of The Dog”(esta com solo de vocoder em forma de gaita de fole) , a obrigatória “Love Hurts” e fechando com “Morning Dew”.

Um coisa que fiquei impressionado foi a perfeição e energia com que todas as músicas foram executadas. O vocalista Dan McCafferty cantou muito e posso até dizer que colocou o grande Ian Gillan (Deep Purple) no chinelo (Diga-se de passagem ambos fumam …e muito). A banda é formada, além de Dan, por Pete Agnew (baixo,vocais), Lee Agnew (bateria) e Jimmy Murrison (guitarra), que provou se um ótimo guitarrista. Todos esbanjaram muito carisma, simpatia e competência durante todo o show.

Assim, o Nazareth provou que mesmo após 40 anos ainda é uma grande banda e que o tempo só tem feito a banda melhorar. Estes podem voltar todo ano que com certeza é diversão e rock´n´roll garantido !

domingo, 18 de abril de 2010

Metallica Smooth Jazz

Muito legal essa versão Jazz de "Enter Sandman" do Metallica que um tal de Andy Rehfeldt fez. Segundo ele, todos os instrumentos fora tocados por ele mesmo. Ficou também muito bem adaptado nesse video. Parece até o próprio Metallica tocando.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lançamento - Vodka de Bacon

Tá a fim de tomar uma coisa diferente ? Aproveitando que a criatividade do ser humano não tem mesmo limites, acabam de lançar nos Estados Unidos a primeira Vodka com sabor de Bacon. Isso mesmo que você leu ... BACON !!!! Dai a gente vê o quanto que os estadunidenses amam bacon.

O produto é produzido através da fermentação de batatas (em vez de os grãos misturados aleatoriamente que compõem grande parte das vodkas) e foi batizada com o singelo nome de “Bakon”. Além disso, o fabricante informa que é ideal para fazer aquele seu “Bloody Mary” e serve para temperar churrasco e também para fazer drinks doces e salgados.

O slogan dos caras “Pura. Refrescante. Bacon” é simplesmente hilário.

E se você acha que é brincadeira dá uma conferida lá no site do fabricante e aproveita e pega umas receitas de drinks (inclusive tem uma que mistura chocolate com a vodka de bacon (bleargh)).

Fica como sugestão para o fabricante lançar novos sabores, tais como...churrasco, picanha, frango à passarinho......e por ai vai.

sábado, 10 de abril de 2010

W.A.S.P. em São Paulo - Santana Hall - 10/04/2010 - Eu estava lá !

Quando o W.A.S.P. surgiu, nos anos 80, eles eram uma banda que fazia um hard rock pesado, com um visual bem carregado (com roupas de couro com serras, cintos de bala de fuzil, ossos, caveiras...) e com performances teatrais, incluindo em suas apresentações sangue e "nacos" de carne, os quais eram compartilhados com a platéia. E realmente a garotada (incluindo eu) gostava de todo esse teatro. Porém com o boom do glam rock nessa mesma época, e à partir do terceiro disco deles ("Inside The Electric Circus") eles deram uma "amaciada" no som e no visual e aderiram a moda do batom e laquê, o que me fez passar a desprezar a banda. Porém nos ultimos tempos, Blackie Lawless (Vocalista, Guitarrista e Dono do W.A.S.P) virou cristão, adotando uma postura mais séria e fazendo com que som da banda ficasse mais pesadão e interessante. Seus 2 últimos lançamentos são discos ótimos. Fora isso, hoje a banda concentra seu show mais na música tendo deixando todo o teatro e sangue no passado.

Esta turnê que a banda está fazendo para divulgar o seu último disco "Babylon" iria passar por vários países da América Latina, porém o as datas de México, Peru, Colombia e Chile foram canceladas. No dia 09/04 a banda estava agendada para tocar em Curitiba, mas 2 horas antes do show e com os fãs já na porta do local (Moinho Eventos) o show foi cancelado, o que acabou gerando uma certa apreensão de minha parte, uma vez que o show em São Paulo seria no dia seguinte.

A abertura das portas do Santana Hall estava marcada para as 17 hs e chegando próximo ao horário de abertura e com filas quilométricas se formando, nada de liberarem a entrada e as informações que recebiamos eram de que a banda estava atrasada e que ainda não tinha passado o som. E com a falta de informação e com o cancelamento do show anterior, somado ao atraso para abertura dos portões começamos a cogitar o cancelamento deste show também. Eu realmente fiquei bem puto com essa situação pois acho que se uma banda quer cancelar um show que o faça com antecedência (como já aconteceu algumas vezes) e não com a banda dentro do local do evento e com os fãs na fila, ainda mais quando muitos fãs vieram de locais distantes (como o interior de SP e estados vizinhos) para ver o show.

Eram 20 hs quando as portas finalmente abriram, o pessoal começou a entrar e foi nos dada a informação de que o show iria ocorrer normalmente.

Para nossa alegria, meia hora depois de entrarmos no local a banda já entrou no palco e começou a mandar várias sonzeras de sua carreira. O show comecou com "On You Knees", "The Real Me", "L.O.V.E. Machine", "Crazy" (Do disco novo) e depois mandaram , "Babylon's Burning"(mais uma do disco novo), "Wild Child" (sendo essa uma de minhas preferidas), "Chainsaw Charlie" (com a sua introdução de serra elétrica rolando no P.A), "The Idol" (linda balada) , "I Don´t Need No Doctor", "I Wanna Be Somebody" e "Take Me Up". O palco era até que de tamanho razoável e possuia um telão atrás da bateria que ia intercalando clipes e imagens da banda. No Bis tocaram "Heaven's Hung in Black" e ao final desta música Blackie Lawless parecia estar fazendo uma prece (afinal ele virou cristão) e para finalizar o show com chave de ouro tocaram "Blind In Texas".

A banda é atualmente formada por Blackie Lawless (guitarra e vocal), Doug Blair (guitarra), Mike Duda (baixo) e Mike Dupke (bateria). Como destaque fica a simpatia do baixista Mike Duda que deu várias palhetas na mãos dos fãs e como curiosidade as iterações Blackie Lawless (que deve ter mais de 2 metros de altura) com a platéia, que são sempre feitas através de gestos e caretas.

Como saldo final, o show realizado foi ótimo e tirando a palhaçada antes do início, me deixou plenamento satisfeito.O som estava muito bom (alto e cristalino) e o Santana Hall é um local grande e com ótimas acomodações para shows. Eu só achei a iluminação um pouco fraca e acho que se a casa investir nesse quesito poderá se tornar um local perfeito para este tipo de evento.

Mais fotos do show aqui.


Set list

1. Mephisto Waltz (intro)
2. On Your Knees
3. The Real Me (The Who cover)
4. L.O.V.E. Machine
5. Crazy
6. Babylon's Burning
7. Wild Child
8. Hellion
9. I Don't Need No Doctor / Scream Until You Like It
10. Arena Of Pleasure
11. Chainsaw Charlie (Murders in the New Morgue)
12. The Idol
13. I Wanna Be Somebody

Bis:
14. Heaven's Hung in Black
15. Blind In Texas

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Histórias do Metrô # 2

- Uma coisa que é uma sacanagem brutal e infelizmente não revela o autor (pois este iria passar pelo constrangimento e certamente nunca mais faria isso novamente) é quando alguém solta uma “bufa” dentro do trem lotado. Um dia eu e mais um colega aqui do serviço estávamos indo embora e pegamos o metrô das 18 hs, que por sinal é o mais lotado. De repente sentimos aquele cheiro de “urubu em decomposição”. O problema é que no metrô não tem pra onde correr. A sorte do meu colega é que ele é alto e conseguiu enfiar a cara próximo ao ventilador no teto do trem, amenizando assim pro lado dele. Já eu que sou baixinho......

- Em uma outra situação eu tive o meu dia de Mr. Bean. Eu costumo carregar mochila, porém para não atrapalhar os outros na maioria das vezes eu carrego a minha na mão e chegando ao meu destino eu a coloco nas costas. O problema nesse dia foi que ao colocar a minha mochila havia uma mulher com uma cabelo gigante próxima à mim e quando fui enfiar o braço na alça não notei que uma grande parte do cabelo da mulher havia entrado junto.... Quando fui descer do trem eu acabei puxando a mulher pelos cabelos e ela começou a gritar e quase me esbofeteou ! Agora sempre que coloco a mochila nas costas dou uma averiguada para ver se não tem ninguém preso.

- Ahhhh....o Calor !! A primavera e o verão são na minha opinião as melhores estações do ano justamente por causa do calor. Porém para quem anda de metrô existem alguns inconvenientes. 18 hs, metrô lotado, junta o calor do clima, o calor do metrô e o calor humano. A mulherada com os braços de fora, os homens de camisa ou terno e todo mundo com o desodorante vencido, se espremendo e o cheirão de suvacos suados se misturando no ar....enfim...se algum dia você for em um “aterro sanitário” vai com certeza se lembrar do calor no metrô as 18 hs.

- Mais uma de Mr.Bean (Isso está virando rotina....). Outro dia eu vi o trem parado na estação e eu estava no meio das escadas. O que eu fiz ? Sai correndo para pegar o trem, porém ao dobrar a esquina da escada, eu estava com os olhos fixos na porta do trem e não vi quando uma mulher (gordinha) entrou na minha frente. Conclusão – Demos uma trombada e tanto a mulher como eu fomos pro chão. Ela nem ficou tão brava, pois eu pedi mil desculpas, mas eu confesso que fiquei constrangido. O pior é que perdi o trem e quando chegou o próximo eu ainda tive que pegar o mesmo vagão que a mulher e passar mais algumas estações com o constrangimento.

- Outro fato engraçado no Metrô é que, apesar de milhares de pessoas andarem pra lá e pra cá diariamente, eu freqüentemente encontro com algum conhecido. Já encontrei gente que trabalha comigo, que já trabalhou comigo, amigos, parentes e até (mais de uma vez) a mulher que um dia eu derrubei no chão......
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