domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vince Neil em São Paulo - Carioca Club - 27/02/2010 - Eu estava lá !


Nos anos 80 quando começaram à surgir as bandas de Hard e Glam Rock americanas que usavam aquele visual cheio de maquiagem de mulher (batom, laquê e essa purpurinada toda) eu sinceramente não curtia não. E confesso que era um dos detratores de bandas como Motley Crue, Ratt, Cinderella e Poison que usavam e abusavam deste tipo de visual. Sendo assim eu nem prestava atenção no som que elas faziam. Dessa leva de bandas eu gostava apenas de Twisted Sister e Quiet Riot e mesmo assim somente de alguns discos.


Nos anos 90 tais bandas amargaram um certo ostracismo (tal qual muitas bandas pesadas também) e muitas delas chegaram à encerrar as atividades e à partir do ano 2000 algumas delas começaram à ressurgir, mas desta vez sem o visual que lhes fez fama. E à partir desse fato eu confesso que comecei a prestar mais atenção no som do Motley Crue (o das outras bandas citadas acima eu até tentei ouvir...mas não rolou não) e até que achei som dos caras legal.
Posto isso podemos começar a falar do show de Vince Neil (vocalista do Motley Crue) em sua primeira passagem pelo Brasil.O show começou com 40 minutos de atraso (estava marcado para as 19 hs) e assim que as cortinas do Carioca Club se abriram e o show começou com "Live Wire" do primeiro disco do Motley Crue.Depois disso Vince Neil desfilou uma série de sucessos do Motley Crue e sempre com a platéia ensandecida à cada nova música anunciada. E aqui faço um parágrafo para falar do público. O pessoal que compareceu ao show é relamente fanático pelo cara e cantou todas as músicas com muito gosto (Muitos deles foram no show com o visual "glam" o que deve ter amedrontado os mais desavisados na rua).

A banda que o acompanhou era formada por Dana Strum (baixo), Jeff Blando (guitarra,) e Zoltan Chaney (bateria) e todos se mostraram muito competentes e posso dizer (que me perdoem os fãs mais ardorosos) que os caras tocam até melhor que os caras do Crue.Durante uma pausa do vocalista o grupo tocou “Whola Lotta Love” do Led Zeppelin e “Heaven and Hell”, do Black Sabbath com Jeff Blando nos vocais e quando Vince Neil voltou eles emendaram “Rock and Roll”, também do Led Zeppelin.


O melhor momento do show foi na hora que executaram "Girls, Girls, Girls" que na minha opinião é a melhor música do Motley Crue e nessa hora a galera foi à loucura mesmo.Após pouco mais de uma hora de show as cortinas de fecharam, as luzes acenderam e apesar dos pedidos de bis a banda não retornou.Enfim, um show divertido mas que pecou na duração. Mas mesmo assim valeu a noite.

Setlist
1. Live Wire
2. Dr. Feelgood
3. Piece Of Your Action
4. Looks That Kill
5. Don’t Go Away Mad (Just Go Away)
6. Same Ol' Situation (S.O.S.)
7. Whole Lotta Love (Led Zeppelin)
8. Heaven and Hell (Black Sabbath)
9. Rock n' Roll (Led Zeppelin)
10. Kickstart My Heart

11. Girls, Girls, Girls
12. Wild Side

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Magic Slim em São Paulo - Sesc Vila Mariana - 26/02/2010 - Eu estava lá !

Outro dia navegando no site do SESC eu vi que iria acontecer um show do Bluesman Magic Slim na unidade da Vila Mariana e como eu adoro blues então corri para comprar o meu ingresso.
Magic Slim (cujo nome verdadeiro é Morris Holt) é um bluesman do Mississipi de 72 anos de idade e com mais de 50 de carreira e sendo assim podemos chamá-lo de "Lenda". Dito isto, eu já sabia que o show seria de alto nível e que seriam tocados alguns clássicos do blues.

Eram 21 hs em ponto e a banda que o acompanha já começou mandar bala nas músicas e com o batera cantando já começam a esquentar a platéia. Sem Magic Slim no palco eles mandaram 2 sonzeras.
De repente surge Magic Slim acompanhado de seu ajudante. Ele senta em seu banco e já começa mostrar como é que se toca o blues. E a performance do cara é matadora. Que voz que tem esse senhor e como manda bem na guitarra. Além disso, ele convida a platéia o tempo todo a cantar junto com ele. Um detalhe é que ele é um gigante (deve ter uns 2 metros de altura) e toca sentado devido à um tiro que levou quando novo (segundo o que me contou o baixista da banda).

Foram quase 2 horas de um show recheado de petardos do blues e que me fizeram cantar e agitar o tempo todo. Para finalizar o show eles ainda tocaram o super clássico "Sweet Home Chicago" do lendário Robert Johnson e não me envergonho em dizer que durante a sua execução eu quase deixo escapar uma lágrima de tanto que esta música me emociona.

Após o show ainda tivemos a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente e pegar uns autógrafos e tirar agumas fotos.
Quem estava lá assistindo o show e também foi muito simpático com todo mundo foi Andreas Kisser (Guitarrista do Sepultura) com o qual aproveitamos para tirar algumas fotos também.
Enfim, uma noite perfeita de blues e rock e que me fizeram ir dormir satisfeito e com aquele sorrisão no rosto.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Whitesnake em São Paulo - Credicard Hall - 09/05/2008 - Eu estava lá !


 Este show foi um verdadeiro sacrifício para chegar. Sexta feira, noite fria e um congestionamento de 266 km na cidade de São Paulo. Eu levei cerca de 2 horas e meia para rodar os 15 quilômetros para chegar ao Credicard Hall.
A última vez que vi o Whitesnake foi em 2005. Na ocasião, eles vieram como banda de apoio para o Judas Priest e sendo assim, fizeram um show relativamente curto (mas muito bom) e deixando a galera com gosto de “quero mais". Inclusive alguns fãs mais radicais acharam que a ordem das bandas deveria ser invertida, isto é, o Judas abrir pro Whitesnake.
Esta turnê marca o lançamento do seu novo disco de estúdio “Good to be bad” (lançado em 2008 e o primeiro em 11 anos) e portanto, além dos clássicos necessários, algumas músicas inéditas seriam apresentadas.
O Credicard Hall estava lotado, com cerca de 7 mil pessoas e ingressos esgotados, mas mesmo assim deu pra chegar bem perto do palco.


 O show começou por volta das 22:30 hs e banda já entrou detonando uma música do disco novo, chamada “Best Years”, a qual achei muito boa. Em seguida começou o desfile de clássicos, “Fool For Your Loving", “Love Ain’t No Stranger", “Is This Love” (A qual acho uma das baladas mais lindas do Rock), “Crying In The Rain", “Ain’t No Love In The Heart Of The City", “Give Me All Your Love Tonight", “Here I Go Again", “Still Of The Night", “Guilty Of Love” e “The Deeper Of Love” em formato acústico, somente com voz e violão, além de “Can You Hear The Wind Blow” e “Lay Down Your Love” do disco novo.
David Coverdale foi o tempo todo muito simpático com a platéia, interagindo a maior parte do tempo e cantando e agitando muito, provando que mesmo com 57 anos, ainda tem muita lenha pra queimar. Quase lá no fim do show ainda executou “Soldier of Fortune” (dos tempos em que era vocalista do Deep Purple) à capela.
A banda é composta, além de Coverdale, por Doug Aldrich (guitarra), Reb Beach (também guitarra), Timothy Drury (teclados), Uriah Duff (baixo) e Chris Frasier (bateria), formando uma banda pra lá de competente.
Doug Aldrich e Reb Beach executaram a instrumental “Snakedance", onde puderam demonstrar que são ótimos guitarristas, porém, logo após Chris Frasier fez o solo de bateria mais sem sal dos últimos anos, o qual achei dispensável (deveria ter sido substituído por mais uma música). Aliás, esse lance de solo de bateria em show já está dando no saco, pois chega uma hora em que fica tudo muito igual (com exceção de Neil Peart do Rush ou de Mike Dee do Motorhead que sempre criam solos mais criativos).
Logo depois a galera começou à pedir que a banda tocasse “Guilty of Love", e o pedido foi prontamente atendido (o que é raro em qualquer show de rock). 


Ao final a banda fechou o show com um dos maiores clássicos do Rock, o petardo “Burn/Stormbringer” que quase fez a casa ir abaixo.
O show durou mais ou menos 2 horas, o som estava muito bom, os caras tem muito carisma e tocam pra caramba e as músicas executadas foram perfeitas. Voltei para a casa me sentindo recompensado. Valeu o sacrifício!!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Metallica em São Paulo - Estádio do Morumbi - 30/01/2010 - Fotos exclusivas do show

Você perdeu o show do Metallica e quer ver como foi através de fotos profissionais ? Pois bem meu amigo, tem varios sites por ai que tem as tais fotos. Agora...se você quer ver fotos exclusivas tiradas do meio da galera por um fã e que ficaram muito legais (modéstia à parte) clique nos links abaixo e veja as galerias de fotos dos shows do Metallica e Sepultura no dia 30/01/2010 no estádio do Morumbi - São Paulo.


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Seria um anjo ?

A foto abaixo foi tirada durante a minha última viagem à Bueno Brandão-MG em abril do ano passado. Naquele momento eu olhei para o céu e vi que a nuvem formava uma figura parecida com um rabo de Baleia porém ao ver a foto em casa com mais calma verifiquei que mais parecia com um anjo (Clique sobre a foto para vê-la ampliada).

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

New Model Army em São Paulo - Clash Club - 08/08/2007 - Eu estava lá !

Como já havíamos anunciado no inicio do Blog, estamos inaugurando a sessão de "Shows do Passado" no Coredump. Nesta sessão serão abordadas algumas resenhas de shows que fiz em outros blogs meus e que os leitores gostaram. Como novidade, os textos foram revisados e as fotos que serão utilizadas nos posts são em sua maioria inéditas (retiradas de minha coleção particular).

Um outro detalhe que gostaria de salientar é que todas as fotos de shows publicadas no Coredump são tiradas por mim, assim nenhum direito autoral é violado.

E para inaugurar esta sessão nada melhor do que a resenha de um show simples mas que foi muito marcante para mim - New Model Army no Clash Club em São Paulo em 08 de Agosto de 2007.


Um sonho realizado. É assim que posso definir o que foi este show do New Model Army em São Paulo para mim.

O New Model Army é seguramente para mim uma das 10 melhores bandas de todos os tempos e apesar disso, eu nunca tinha visto um show desses caras. A primeira e única vez que eles tocaram no Brasil foi em 1991 e eu não pude vê-los nessa ocasião.

Para quem não conhece a banda, ela é formada atualmente por Michael Dean (Bateria), Dean White (Teclados e Guitarra), Nelson (Baixo), Marshall Gill (Guitarra) e Justin Sullivan (Guitarra e Vocal), sendo este, o único membro remanescente da formação original. Todos os seus discos são ótimos, pois a banda grava cada um como se fosse o último, não economizando nas melodias e nas letras, sempre politizadas.

O fato é que o New Model nunca foi uma banda de sucesso, dado ao conteúdo político de suas letras, as rádios inglesas e americanas se recusavam a tocar suas músicas e sendo assim a banda ficou relegada ao mundo underground, porém conquistando um público fiel (do qual faço parte desde os anos 80) e com isso uma vinda ao Brasil seria uma coisa quase impossível. Tanto é que nem seus CDs são lançados por aqui (exceto pelo cd "Strange Brotherhood" que foi lançado ano passado, mas passando desapercebido pelos roqueiros).

O Clash Club é uma casa pequena, com um palco muito pequeno, fica em um lugar meio barra pesada (na barra funda), mas tirando isso, é um lugar muito legal.

Uma coisa que eu não esperava, mas que foi ótimo: Estavam vendendo os cds da banda (importados) por 30 reais cada, e como estes raramente saem em versão nacional, e os importados chegam à custar 80 reais, o preço até que estava acessível.


O público também estava legal, creio que tinham umas 300 pessoas, e não havia aquele empurra empurra típico de shows de rock. Resumindo, todo mundo estava lá para curtir o show. E que show !!!! Inclusive, assisti ao show da primeira fila durante o tempo todo, o que me permitiu tirar fotos com boa qualidade desta vez.

Os caras abriram tocando "Wired", música que abre o novo cd "High", e na sequência detonaram um monte de sonzeras, "51st State", "Island", "Here Comes The War", "Get Me Out", "Stupid Questions", "The Hunt", "Orange Tree Roads" e mais uma par de petardos em quase 2 horas de show. E olha que os caras tocam com uma paixão que fica explícita. E diga-se de passagem...os caras tocam pra caramba !!!


Ah....e ainda por cima consegui faturar uma das palhetas da banda, a qual o guitarrista Marshall Gill jogou para mim.

Dada a importância que esta banda tem para mim, a sensação que ficou foi a de ter uma de minhas bandas favoritas fazendo um show perfeito, do jeito que todo fã sonha assistir. Espero que logo eles voltem e que toquem em um lugar maior e com mais publico da próxima vez.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

5S

Recebi o texto abaixo de um amigo e resolvi colocá-lo aqui para compartilhar. O que achei mais legal é que mudando algumas pequenas coisas em nossas vidas nós conseguimos ajudar as pessoas e a nós mesmos.

“A aplicação dos 5S numa empresa deve ser efetuada com critérios, inclusive com supervisão técnica dependendo do porte da empresa. Mas meu convite, neste instante, é para você praticar os 5S em sua vida pessoal.

Assim, que tal aproveitar este momento para fazer esta pequena revolução pessoal?


Aplique Seiri em sua casa e em seu escritório. Nos armários, nas gavetas, nas escrivaninhas. Tenha o senso de utilização presente em sua mente. Se lhe ocorrer a frase: “Acho que um dia vou precisar disto…”, descarte o objeto em questão. Você não o utilizará. Pode ser uma roupa que você ganhou de presente ou comprou por impulso e nunca vestiu, por não lhe agradar o suficiente, mas que poderá acalentar o frio de uma pessoa carente. Podem ser livros antigos, hoje hospedeiros do pó, que poderão contribuir com a educação de uma criança ou um jovem universitário. Seja realmente seletivo.

Elimine papéis que apenas ocupam espaço em seus arquivos, incluindo revistas e jornais que você “acha” estar colecionando. Organize sua geladeira e sua despensa – você ficará impressionado com o número de itens com prazo de validade expirado.


Na próxima fase, passe ao Seiton. Separe itens por categorias, enumerando-os e etiquetando-os se adequado for. Agrupe suas roupas obedecendo a um critério pertinente a você, como por exemplo, dividir vestimentas para uso no lar, daquelas destinadas para trabalhar, de outras utilizadas para sair a lazer. Organize seus livros por gênero (romance, ficção, técnico, etc.) e em ordem de relevância e interesse na leitura. Separe seus documentos pessoais e profissionais em pastas suspensas, uma para cada assunto (água, luz, telefone…). Estes procedimentos lhe revelarão o que você tem e, principalmente, atuarão como “economizadores de tempo” uma vez que sua vida será facilitada quando da busca por um objeto ou informação.

Com o Seisou, você estará promovendo a harmonia em seu ambiente. Mais do que a limpeza, talvez seja o momento para efetuar pequenas mudanças de layout:
alterar a posição de alguns móveis, colocar um xaxim na parede, melhorar a iluminação.

Agora, basta aplicar os últimos dois sensos já mencionados acima, o Seiketsu, que corresponde aos cuidados com seu corpo (sono reparador, alimentação balanceada e exercícios físicos), sua mente (equilíbrio entre trabalho, família e lazer) e seu espírito (cultive a fé) e o Shitsuke, tão simples quanto fundamental, e que significa controlar e manter as conquistas realizadas.


Faça isso e eu desafio você a ter pela frente alguns longos e prósperos meses!”
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