terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Whitesnake em São Paulo - Credicard Hall - 09/05/2008 - Eu estava lá !


 Este show foi um verdadeiro sacrifício para chegar. Sexta feira, noite fria e um congestionamento de 266 km na cidade de São Paulo. Eu levei cerca de 2 horas e meia para rodar os 15 quilômetros para chegar ao Credicard Hall.
A última vez que vi o Whitesnake foi em 2005. Na ocasião, eles vieram como banda de apoio para o Judas Priest e sendo assim, fizeram um show relativamente curto (mas muito bom) e deixando a galera com gosto de “quero mais". Inclusive alguns fãs mais radicais acharam que a ordem das bandas deveria ser invertida, isto é, o Judas abrir pro Whitesnake.
Esta turnê marca o lançamento do seu novo disco de estúdio “Good to be bad” (lançado em 2008 e o primeiro em 11 anos) e portanto, além dos clássicos necessários, algumas músicas inéditas seriam apresentadas.
O Credicard Hall estava lotado, com cerca de 7 mil pessoas e ingressos esgotados, mas mesmo assim deu pra chegar bem perto do palco.


 O show começou por volta das 22:30 hs e banda já entrou detonando uma música do disco novo, chamada “Best Years”, a qual achei muito boa. Em seguida começou o desfile de clássicos, “Fool For Your Loving", “Love Ain’t No Stranger", “Is This Love” (A qual acho uma das baladas mais lindas do Rock), “Crying In The Rain", “Ain’t No Love In The Heart Of The City", “Give Me All Your Love Tonight", “Here I Go Again", “Still Of The Night", “Guilty Of Love” e “The Deeper Of Love” em formato acústico, somente com voz e violão, além de “Can You Hear The Wind Blow” e “Lay Down Your Love” do disco novo.
David Coverdale foi o tempo todo muito simpático com a platéia, interagindo a maior parte do tempo e cantando e agitando muito, provando que mesmo com 57 anos, ainda tem muita lenha pra queimar. Quase lá no fim do show ainda executou “Soldier of Fortune” (dos tempos em que era vocalista do Deep Purple) à capela.
A banda é composta, além de Coverdale, por Doug Aldrich (guitarra), Reb Beach (também guitarra), Timothy Drury (teclados), Uriah Duff (baixo) e Chris Frasier (bateria), formando uma banda pra lá de competente.
Doug Aldrich e Reb Beach executaram a instrumental “Snakedance", onde puderam demonstrar que são ótimos guitarristas, porém, logo após Chris Frasier fez o solo de bateria mais sem sal dos últimos anos, o qual achei dispensável (deveria ter sido substituído por mais uma música). Aliás, esse lance de solo de bateria em show já está dando no saco, pois chega uma hora em que fica tudo muito igual (com exceção de Neil Peart do Rush ou de Mike Dee do Motorhead que sempre criam solos mais criativos).
Logo depois a galera começou à pedir que a banda tocasse “Guilty of Love", e o pedido foi prontamente atendido (o que é raro em qualquer show de rock). 


Ao final a banda fechou o show com um dos maiores clássicos do Rock, o petardo “Burn/Stormbringer” que quase fez a casa ir abaixo.
O show durou mais ou menos 2 horas, o som estava muito bom, os caras tem muito carisma e tocam pra caramba e as músicas executadas foram perfeitas. Voltei para a casa me sentindo recompensado. Valeu o sacrifício!!

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