Arte original do cartaz divulgado pelo país sobre o Extreme Hate Festival
Tanto o grande WATAIN (Suécia), quanto os igualmente poderosos SUFFOCATION (EUA), BELPHEGOR (Áustria), CRYPTOPSY (Canadá) e os brasileiros do CHAOS SYPNOSIS estão prontíssimos para os fãs de death e black metal brasileiros. O maior evento extremo do estado já tem local, data e hora marcados, porque no próximo dia 7 de dezembro o palco do TROPICAL CLUB irá recebê-los para um encontro inédito de arte, talento e escuridão.
As vendas estão sendo feitas pela internet, através do site www.ingressosparashows.com.br, e nas lojas Hellion e Lady Snake, ambas na Galeria do Rock, mas nestas apenas em dinheiro.
Serviço
Data: 7 de dezembro de 2014
Local: Tropical Club
Endereço:
Rua Butantã, 336, no bairro de Pinheiros em São Paulo capital. Como
referência, a estação de metrô Faria Lima (Linha 4-Amarela)
Horário: 14h (abertura da casa); 15h (primeira banda no palco)
Classificação etária: 16 anos
Ingressos:
R$ 110,00 - Pista meia entrada e promocional (1º lote);
R$ 150,00 - Camarote (1º lote)
Vendas online: www.ingressosparashows.com.br
Pontos de Venda:
Galeria do Rock
Lojas Hellion - 1º andar (11) 3223.8855 e Lady Snake - 1º andar (11) 3361 - 7705
Informações:
(11) 4115.4773
Sobre as atrações:
WATAIN
"Se
você tocar a música de natureza diabólica, e a música que você executa é
permeada por uma essência sinistra e infernal, é claro, que vai ter que
traduzir para o show no palco também e na sua aparência", disse certa
feita Erik Danielsson para justificar a performance polêmica de sua
banda ao vivo. O vocalista e baixista do Watain possui um temperamento
bastante peculiar, considerado por muitos até arrogante, mas antes de
qualquer julgamento deve-se observar com bastante cuidado suas palavras e
justificativas, até porque no final o que conta é a música. Desde o
início foram comparados aos seus conterrâneos do saudoso, o que jamais
fora negado por Erik, o qual ainda menciona Bathory, Mayhem, Mercyful
Fate, Death SS, Samael, Necrovore e Venom como mentores de sua arte. Sua
discografia é composta por EPs, dois álbuns ao vivo e cinco de estúdio,
tendo o mais recente deles, "The Wild Hunt" (2013) como um dos mais
interessantes e inusitados registros já lançados sob a alcunha do black
metal.
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SUFFOCATION
O
quinteto de Long Island, Nova Iorque, fez para muitos o melhor show da
edição de 2013 do Extreme Hate Festival, item bastante levado em conta
para seu retorno. O indefectível vocalista Frank Mullen, dono não só de
um dos melhores timbres no estilo como de uma presença cênica ímpar,
conquistou fãs inclusive do Marduk, headliner daquela feita. Seus três
primeiros registros em estúdio figuram dentre os mais importantes do
death metal: "Effigy of the Forgotten" (1991), "Breeding the Spawn"
(1993) e "Pierced from Within" (1995), muito disso graças ao baterista
original, o inigualável Mike Smith, talvez o melhor no estilo se
pegarmos os nomes surgidos na mesma época.
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BELPHEGOR
O
nome vem do "senhor do fogo", divindade moabita considerada uma das
realezas no inferno em representação a um dos sete pecados capitais,
preguiça, mas também das descobertas, do apodrecimento, dos inventos e
dos ciclos. Ao lado de Lucifer (orgulho), Mammon (avareza), Asmodeus
(luxúria), Leviathan (inveja), Beelzebub (gula) e Aamon (ira) forma os 7
príncipes das profundezas. Talvez por isto o Belphegor é frequentemente
associados ao satanismo, apesar dos integrantes da banda
considerarem-se ateus. "Não acreditamos na existência de deuses nem de
demônios, mas usamos do simbolismo satânico como meio retórico de nos
contrapormos à cultura religiosa", costuma declarar Helmuth, líder da
parada toda, quando questionado sobre seus pensamentos. Considerado um
dos nomes mais brutais oriundos da Áustria, possuem uma coleção de
álbuns bastante forte, com destaques ao "Lucifer Incestus" (2003),
"Goatreich – Fleshcult" (2005), "Pestapokalypse VI" (2006), "Bondage
Goat Zombie" (2008), "Walpurgis Rites – Hexenwahn" (2009), "Blood Magick
Necromance" (2011) e o novíssimo e já bastante elogiado "Conjuring the
Dead" (2014), o qual poderá estar disponível no mercado nacional quando
estiver lendo este texto.
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CRYPTOPSY
Os
canadenses são os neófitos do festival por ser esta a sua primeira
visita ao país. Logicamente que uma breve observada em sua biografia é o
suficiente para perceber sua larga experiência no ramo. Formada em 1988
sob o nome Necrosis, apenas em 92 adotaram o atual, tendo a partir daí
registrado discos abraçados pelos deathbangers de todo o planeta. O som
mudou ao longo dos anos, portanto cuidado ao ouvir, por exemplo, o debut
"Blasphemy Made Flesh" (1994) ou mesmo o "None so Vile", época em que
praticavam uma vertente bem técnica, mas um tanto tradicional se
comparada aos dias atuais, seguidos de (1996) dos "Once Was Not"
(2005), "The Unspoken King" (2008) ou do mais recente até aqui,
"Cryptopsy" (2012), todos mais voltados ao chamado tech-death ou death
metal progressivo, por assim dizer.
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CHAOS SYNOPSIS
Um dos grupos brasileiros mais interessantes desde sempre. Seu debut, “Kvlt ov Dementia”, lançado em 2010, foi um dos álbuns de maior impacto naquele ano, não só pela arte gráfica forte (nota do redator: vale uma busca no Google), mas pelo conteúdo musical da bolachinha. Tanto trabalho resultou, dentre outras coisas, em shows ao lado de Dismember e Mayhem, bem como uma turnê pela Polônia. Com o lançamento do até então mais recente “Art Of Killing”, as conquistas só aumentaram, tanto que sua participação nesta edição do Extreme Hate Festival comprova.
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