A banda O Terço é uma das bandas seminais no rock nacional. Ela foi formada no final dos anos 60, no Rio de Janeiro, e logo se tornou um dos principais nomes do rock progressivo nacional. Sua formação de maior sucesso era composta por Sergio Hinds (Guitarra e Vocal), Flavio Venturini (Teclados, Violão e Vocal), Sergio Magrão (Baixo) e Luiz Moreno (Bateria). Com a morte de Luiz Moreno em 2007 a banda hoje está trabalhando com o baterista convidado Sérgio Mello.
O show em questão foi realizado no SESC Vila Mariana como parte de uma série de apresentações denominada Sinfonia Psicodélica, e que contou com nomes do rock progressivo nacional dos anos 70 e 80, como "Violeta de Outono" e "O Som Nosso De Cada Dia".
Pontualmente às 21 hs, as cortinas do teatro do SESC se abrem, a banda aperece e já começa a tocar a linda e viajante "1974". Na sequencia desfilam músicas do calibre de "Tributo Ao Sorriso", "PS Apareça", "Antes Do Sol Chegar", "Sentinela Do Abismo" e "Pássaro" (composição de Sá e Guarabyra). De posse de violões fazem um set acústico onde executam "Casa Encantada", "Jogo Das Pedras" e "Queimada". Durante a execução do clássico "Criaturas Da Noite" contam com a participação de Paulo Ricardo (RPM) nos vocais, que diz ter sido influenciado pelo som do Terço.
Ao final a banda voltou para o Bis executa "Hey Amigo" (uma de suas músicas mais conhecidas) contando novamente com a participação de Paulo Ricardo. A banda saiu ovacionada do palco. Foi realmente uma grande apresentação e que contou com o talento e brilhantismo desses grandes músicos. O guitarrista Sergio Hinds é certamente um virtuoso no instrumento e nos presenteou com solos muito bonitos e bem feitos. Flavio Venturini além de fazer solos viajantes no seu teclado ainda tem uma voz muito bonita e canta com muita emoção. A "cozinha" formada pelo baixista Sergio Magrão e o baterista Sérgio Mello, é simplesmente perfeita. Sergio Mello ainda toca com muita garra e precisão, descendo o braço e massacrando a bateria. Ótimo show !
Galeria de fotos do show:
Resenha pró! Cada vez melhor, meu velho! Dá até tesão (no sentido bíblico) de ler suas resenhas. Parece que estou lendo as resenhas da revista Metal dos bons tempos da década de 1980...
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