sexta-feira, 25 de junho de 2010

Symphony X em São Paulo - Credicard Hall - 26/10/2008 - Eu estava lá !


Para começar esta resenha tenho que confessar que até o ano passado eu não era muito fã do Symphony X e nem muito fã do estilo que eles tocam, o chamado Prog Metal. Porém, ao ouvir seu ultimo lançamento “Paradise Lost” eu realmente acabei me interessando por esta banda, pois este é um disco maravilhoso e para mim figura entre os melhores lançamentos de 2007.

Tendo lançado esta verdadeira obra-prima o Symphony X já havia baixado por aqui no ano passado como parte da turnê de divulgação do álbum e retornado este ano, para alívio daqueles que não puderam ir vê-los (e eu me incluo neste grupo).

A noite de domingo estava bem quente e abafada e o show seria realizado mais uma vez no Credicard Hall. Chegando lá a fila na entrada estava bem pequena o que já anunciava que o show não estaria lotado. Dito e feito. Creio que o Credicard não estava nem com a metade do público que tem capacidade, o que não tirou o brilho do espetáculo.

Eram 20:00 hs e a banda de abertura Mindflow entrou no palco. Eu já tinha visto um show deles em 2006 no Live´n´Louder e havia odiado, pois achei a banda chata e o show bem sacal. Desta vez não foi diferente. A banda até que possui músicos competentes, mas não me fez a cabeça não. Show desnecessário na minha opinião, mas tem gente que goste, pois os caras foram bem aplaudidos.

Passado o show de abertura eis que começa a tocar a vinheta “Oculus Ex Inferni” e adentra o palco o Symphony X e de cara os caras já mandam ver “Set The World On Fire”, “Domination” (esta com uma fenomenal introdução de baixo), “The Serpent´s Kiss”, “Paradise Lost” (esta uma semi-balada e com o público cantando o refrão junto com a banda) e “Revelation”.


E aqui tenho que dedicar um parágrafo inteiro para o guitarrista Michael Romeo. Fiquei realmente impressionado com o virtuosismo desse cara. Ele simplesmente deixou o Yngwie Malmsteen no chinelo, além de ser bem simpático e atencioso com a platéia. Este com certeza estará na minha próxima lista de Guitar Heroes.

Outro que merece um parágrafo inteiro é o vocalista Russel Allen. Este cara para mim hoje é (ao lado de Jorn Lande – com quem diga-se de passagem já gravou 2 cds) um dos melhores vocalista do Metal, além de ser muito simpático, engraçado e espontâneo. Ele falou com a platéia o tempo todo, pulou, deu água para o pessoal da platéia, brincou, zoou os caras da banda dele e com os seguranças e ainda por cima improvisou uma letra para enaltecer o público presente. Fantástico.

Os outros membros da banda são Michael Pinella (teclado), Michael Lepond (baixo) e Jason Rullo (bateria).Todos são muito competentes (isto é, tocam pra caramba) e são bem simpáticos com a platéia.


Para o Bis uma cena muito engraçada. A galera começou a gritar o nome da banda e retornam ao palco Russel Allen e Michael Romeo de mãos dadas (simplesmente hilário) e a banda manda ver mais 2 sons e se despede.

Neste momento o público começa a gritar em coro para que toquem “Evolution”. Em outro momento hilário eles simulam uma mini reunião para decidir se a tocam. E é claro que tocam. Russel diz que não tem como negar um pedido da melhor platéia do mundo. E assim termina mais este showzaço.

Curiosidades:

• Havia uma garrafa de Whisky em cima do amplificador de Michael Romeo. Em determinado momento do show ele a abriu e tomou no gargalo umas 3 goladas secas do Whiskão hehehe.

• No show havia uma garota querendo espaço para encostar na grade e a mesma utilizou a técnica do suvaco para isso. Explico: Ela me pediu para ficar no meu lugar e eu simplesmente neguei. A dita cuja conseguiu entrar do meu lado e quando ela levantou o braço (lembrei de um francês com quem trabalhei em um projeto)….eu quase fui embora. Em pleno século XXI e ainda tem gente que não foi apresentado ao desodorante.

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